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Preço do boi gordo fica estável com oferta de animais elevada

A arroba bovina registrou poucas oscilações no mercado físico, enquanto a oferta de gado ainda encontra-se em níveis favoráveis para a indústria e a demanda é considerada moderada. “As cotações para todas as categorias permanecem estáveis e as escalas [programações] de abate seguem, em média, para 11 dias”, disse a Scot Consultoria em boletim nesta terça-feira (7/5).

Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), o boi gordo ficou cotado a R$ 230,29 por arroba, recuo de 0,87% na variação diária, conforme levantamento da Scot. No norte de Mato Grosso, porém, houve leve alta de 0,03%, para R$ 209,65 por arroba.

O indicador do boi gordo Cepea/B3 também variou pouco ontem (6/5), com uma ligeira baixa de 0,02% para R$ 233,75 por arroba.

Os analistas da Agrifatto comentaram em relatório que algumas regiões já começaram a sentir dificuldades para manter o gado no pasto devido à falta de chuva, enquanto outras ainda conseguem administrar melhor a oferta. A aproximação do período mais seco, com a passagem do outono para o inverno, tende a piorar as condições das pastagens.

Na ponta da demanda, a chegada da primeira quinzena do mês gera expectativa de melhora para o escoamento da carne no mercado doméstico.

“Atualmente, há uma demanda firme por carne com osso destinada ao consumo doméstico, especialmente de boi castrado e traseiro, cotados a R$ 15,80 por quilo e R$ 17,75 por quilo, respectivamente. A expectativa segue [alta] para o dia das mães e um possível enxugamento da quantidade ofertada nas gôndolas do mercado”, estimou a Agrifatto.

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Preços do boi gordo operam perto de R$ 250 a arroba, informa Cepea

Os preços do boi gordo seguem relativamente firmes neste início do ano, com o Indicador Cepea/B3 operando próximo de R$ 250.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o forte aumento das vendas nos últimos meses de 2023 ajudou a enxugar o montante disponível de carne bovina no mercado doméstico, sustentando os valores da arroba.

No geral, as negociações de animais para abate começaram a ganhar ritmo nos últimos dias.

Do lado vendedor, a possibilidade de segurar um pouco os animais nas regiões em que as chuvas têm sido mais frequentes mantém parte dos agentes afastados do mercado. Do lado da demanda, a necessidade de novas aquisições deixa compradores mais ativos.

Quanto às exportações, dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que os embarques brasileiros de carne bovina in natura foram recordes em 2023, confirmando expectativas dos colaboradores consultados pelo Cepea. Foram 2,006 milhões de toneladas enviadas ao exterior de janeiro a dezembro, 0,52% acima do até então recorde, verificado em 2022, de 1,996 milhão de toneladas.

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“Pé no freio” dos frigoríficos nas compras segura alta do boi gordo nas praças brasileiras

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana seguindo a toada dos últimos dias: oferta restrita de animais terminados, com um baixo volume de lotes negociados nas praças brasileiras.

Tal conjuntura, relata a Agrifatto, mantém as escalas em nove dias, na média nacional, e os preços da arroba estabilizados em todas as 17 praças acompanhadas pela consultoria.

Nesta terça-feira (19/12), o preço médio do boi gordo em São Paulo andou de lado em R$ 245/@, informa Agrifatto.

“Pelo segundo dia consecutivo, todas as 17 regiões produtoras monitoradas mantiveram cotações laterais”, ressalta a consultoria.

No mercado futuro (B3), o contrato com vencimento para dezembro de 2023 ficou cotado em R$ 248,60/@ na segunda-feira (18/12), o que representou valorização de 0,36% no comparativo diário.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nas praças paulistas, os estoques estão um pouco mais confortáveis, e as escalas de abate estão preenchidas.

Dessa forma, apurou a Scot, a cotação do boi gordo paulista segue valendo R$ 245/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@ (preços brutos e a prazo).

A arroba do “boi China” está cotada em R$ 250, bruto e a prazo, base SP, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”.

Segundo apurou a S&P Global Commodity Insights, a maior parte das negociações para operação em 2023 já foram concluídas e as indústrias brasileiras já apontam escalas para a primeira semana do ano vindouro.

“Apesar do fraco apetite comprador, a estabilidade dos preços do boi gordo deve permanecer ancorada na oferta enxuta de animais disponíveis para abate”, reforçam os analistas da S&P Global.

Assim como as demais consultorias, a S&P Global observou “notável estabilidade dos preços da arroba do boi gordo nas regiões produtoras”.

No segmento atacadista, as distribuições de carne com ossos em São Paulo nos primeiros dois dias desta semana foram avaliadas de “razoáveis a fracas”, relata a Agrifatto.

“Há perspectiva de uma melhora gradual a partir de quinta-feira (21/12), atingindo o ápice entre sexta-feira e sábado próximo”, prevê a consultoria, que aposta no aumento da demanda pelos cortes bovinos no período natalino.

Porém, continua a Agrifatto, nesta terça-feira, as ofertas de produtos com ossos para as negociações semanais começaram a “dar as caras”.

Contudo, ainda não há demanda, pois os atacadistas estão abastecidos até sexta-feira (22/12) e concentrados no gerenciamento dos seus estoques, acrescenta a consultoria.

“É relevante salientar que vários processadores de carne desossada encerraram as suas atividades em 2023, devido aos elevados estoques e aos preços reduzidos dos cortes, o que resultou no fechamento do leque das opções para os frigoríficos, relatam os analistas da Agrifatto, que continua:

“Não apenas por isso, mas também em decorrência desse cenário (citado acima), produtos com ossos, como vaca, boi inteiro (como consequência do excesso de oferta) e dianteiro (em razão do baixo escoamento) enfrentam dificuldades de comercialização e sinalizam eventuais quedas nos preços”, observa a Agrifatto.

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Preço do boi gordo deve se manter sustentado até dezembro

O preço do boi gordo deve se manter sustentado pelo menos até meados do mês de dezembro. A avaliação é da Scot Consultoria. Depois de uma forte alta verificada em setembro, as cotações da arroba estão em um momento de maior estabilidade, e até de pressão de baixa em algumas praças, à medida que frigoríficos conseguem alongar e equilibrar suas escalas de abate.

Em vídeo divulgado pela Scot, o analista Felipe Fabri ressalta que a chegada do fim do ano traz uma perspectiva de melhor consumo das famílias. Fatores como a geração de empregos temporários, bonificações e o pagamento do 13º salário tendem a estimular a demanda por carne bovina, com reflexo na cadeia.

“O varejo está apostando em consumo mais firme neste início de novembro, com demanda aquecida e preços melhores para negociar com o varejo. Neste sentido, o mercado de boi deve seguir firmes. Estamos com preços lateralizados e isso deve persistir até meados de dezembro”, diz ele.

O levantamento da Scot mostra estabilidade na maior parte das praças de negociação. No norte de Minas Gerais, a arroba do boi para mercado interno era negociada a R$ 218 à vista na segunda-feira (30/10). Em Dourados (MS), valia R$ 232,50, mesma cotação das praças paulistas de Araçatuba e Barretos.

Baseado em São Paulo, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que chegou a ter uma queda de R$ 10 por arroba entre a última quinta (26/10) e sexta (27/10), voltou a subir na segunda-feira (30/10) e fechou a R$ 241,70 a arroba. No mês, a referência acumula alta de 2,35%.

O cenário é de baixa liquidez no mercado físico de boi gordo, pontua a consultoria Agrifatto, em boletim de mercado. Em algumas regiões, as programações de abate dos frigoríficos estão em nove dias úteis. E, diante de um ligeiro aumento da oferta de animais, a indústria consegue pressionar as ofertas para baixo.

Em Tocantins, informa a Agrifatto, a arroba foi negociada a R$ 217,80 na segunda-feira, queda de 0,6% no comparativo diário.

Os analistas da consultoria reforçam a perspectiva de alta para a carne bovina. No atacado, os preços da carcaça casada de animal macho estão entre R$ 15,30 e R$ 14,50 o quilo.

“Após duas semanas consecutivas de quedas nos preços de todos os produtos, a expectativa para as próximas semanas é de recuperação, com a aproximação do pagamento de salários. A tendência é de preços estáveis e com boa sustentação”, avalia a Agrifatto.

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Boi gordo apresenta alta nos preços, diz Cepea

A cotação do boi gordo apresentou alta de 0,83%, nesta terça-feira (18).  Conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), atualmente está sendo negociado no estado de São Paulo a R$ 259,76. No mercado financeiro a arroba do boi gordo também aumentou 0,82% e a cotação é de R$ 257,00. 

Os valores podem aumentar ou manter o mesmo preço nos próximos dias. Além disso, os últimos cinco indicadores, ou seja, a média móvel seguiu o padrão de alta todo mês. 

Outras carnes

O valor do frango congelado não teve alteração e continua sendo vendido a R$ 5,83. O preço do frango resfriado também não mudou e está sendo comercializado pelo mesmo valor do congelado em São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. 

O preço da carcaça suína caiu 0,79 % e está sendo negociada a R$ 10,04. Já o suíno vivo está sendo vendido a 7,04 em Minas Gerais. 

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Até julho, preço do boi gordo caiu menos que bezerro, milho e soja em 2023

O preço da arroba do boi gordo encerrou a primeira quinzena de julho de 2023 com a menor perda em comparação às demais commodities agrícolas monitoradas pelo Farmnews, incluindo o bezerro, o milho e a soja, conforme indicam os dados apresentados na Figura 1.

A Figura 1 ilustra a variação acumulada do preço do boi gordo (Cepea), bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), milho (Cepea) e soja (Cepea, Paranaguá-PR) ao longo do ano de 2023, até a parcial de julho (14).

Durante a primeira metade de julho, o preço do boi gordo registrou uma queda de 11,1% em relação ao início do ano, até o dia 14 de julho. Por sua vez, no mesmo período, o bezerro apresentou uma perda de 16,0%, enquanto a soja e o milho desvalorizaram-se em 20,7% e 36,9%, respectivamente.

O Farmnews já havia disponibilizado dados sobre a variação do preço do boi gordo ao longo dos meses de julho, desde 2010 até a parcial de 2023. Para mais detalhes, confira o artigo completo em nosso site.

Essa maior desvalorização do bezerro em relação ao boi gordo contribuiu para a redução do ágio da arroba do bezerro até a parcial de julho. Consulte o artigo completo para acompanhar a evolução do ágio do preço da arroba do bezerro desde janeiro de 2020.

No entanto, se analisarmos apenas a parcial de julho em relação ao valor registrado no mês anterior (junho), podemos observar que tanto a soja quanto o boi gordo apresentaram alta, enquanto o bezerro e o milho tiveram queda nesse período, conforme demonstrado na Figura 2.

A Figura 2 ilustra a variação acumulada do preço do boi gordo (Cepea), bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), milho (Cepea) e soja (Cepea, Paranaguá-PR) na parcial de julho de 2023 (14).

O preço da soja teve um aumento de 5,5% em relação ao valor registrado no final de junho, sendo esse aumento superior ao observado no boi gordo, que teve uma valorização de 0,3% nesse mesmo período. Por outro lado, o bezerro apresentou uma queda de 3,7%, sendo a maior perda considerando apenas a parcial de julho, superando a queda de 2,0% no milho.