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Boi: demanda deve pressionar preços da arroba no país

mercado físico do boi gordo voltou a registrar negociações com preços acima das referências médias nesta segunda-feira (8).

Em vários estados, as escalas de abate estão mais apertadas, o que sugere alta dos preços no curto prazo.

Vale destacar que as pastagens ainda oferecem condições para que os pecuaristas retenham os animais neste momento. Outro aspecto a ser mencionado é que as vendas de carne estiveram abaixo do esperado, levando a um quadro de queda dos preços no atacado, mesmo durante a primeira quinzena do mês, período tipicamente pautado por maior apelo ao consumo. Esse cenário é um limitador de movimentos mais agressivos de alta nos preços das boiadas”, diz o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Preços da arroba do boi

  • São Paulo (SP): R$ 231
  • Goiânia (GO): R$ 217
  • Uberaba (MG): R$ 227
  • Dourados (MS): R$ 224
  • Cuiabá (MT): R$ 209

Atacado

O mercado atacadista abriu a semana apresentando queda em seus preços, um indicativo de que as vendas de final de semana estiveram aquém do projetado inicialmente.

“O cenário para a segunda quinzena do mês será ainda mais complicado em meio ao arrefecimento do consumo”, afirma Iglesias.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 18,00 por quilo. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,90 por quilo, queda de R$ 0,10. A ponta de agulha seguiu no patamar de R$ 13,20 por quilo.

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Volume de abate de bovinos em MT no 1º trimestre é recorde, mostra Imea

O Estado de Mato Grosso abateu 1,76 milhão de bovinos no primeiro trimestre de 2024, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT). O volume é recorde, destacou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) em relatório, e representa aumento de 30,88% em relação a igual período do ano anterior. O número ultrapassa em 43,15% a média histórica de abates para o primeiro trimestre, de 1,22 milhão de cabeças.

Um fator crucial para esse crescimento foi a elevada quantidade de fêmeas nos abates. No período analisado, 951,15 mil fêmeas foram abatidas, aumento de 44,56% em comparação ao ano anterior.

Destas, 76,32% eram fêmeas em idade reprodutiva, com mais de 24 meses de idade. Esse aumento expressivo reflete o abate de fêmeas não emprenhadas durante a estação de monta, destaca o Imea.

Contudo, as projeções para o segundo trimestre de 2024 apontam para uma redução na participação de fêmeas nos abates do Estado.

Segundo o Imea, apenas em seis ocasiões, nos últimos 21 anos, a participação de fêmeas nos abates totais no segundo trimestre superou a do primeiro trimestre.