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Brasil amplia área de exportação de carne bovina para o Canadá

Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA) aprovou a importação de carne bovina de seis novos estados brasileiros: Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, 14 municípios do Amazonas e cinco de Mato Grosso.

A decisão foi tomada após a CFIA avaliar as regiões que foram recentemente reconhecidas pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) como zonas livres de febre aftosa sem necessidade de vacinação.

Santa Catarina, que já estava habilitada para exportação, continua a ser uma região elegível, assim como os estados que mantêm a vacinação contra a febre aftosa.

Segundo o governo brasileiro, a ampliação da área de exportação abre novos mercados para a carne bovina brasileira e deve aumentar as vendas para o Canadá.

Em 2023, o Brasil exportou US$ 10,541 bilhões em carne bovina, totalizando 2,28 milhões de toneladas.

O Canadá importou US$ 39 milhões em carne bovina brasileira (8.192.380 kg) em 2023, um aumento de 18% em relação a 2022.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, disse que a decisão da CFIA “representa um marco importante para o setor agropecuário brasileiro e reforça a importância do comprometimento contínuo dos nossos pecuaristas com os padrões sanitários”.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 757,885 milhões em janeiro (considerando 19 dias úteis), com média diária de US$ 39,888 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 168,103 mil toneladas, com média diária de 8,847 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.508,50.

Em relação a janeiro de 2023, houve um aumento de 13,1% no valor médio diário das exportações, um aumento de 21,5% na quantidade média diária exportada e uma queda de 6,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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MT bate mais um recorde em exportação de carne bovina

Mato Grosso exportou 56,90 mil toneladas de carne bovina, aumento de 25,01% em relação a junho do ano passado e bateu mais um recorde. As informações são do boletim semanal divulgado pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) nesta segunda-feira (10).

Conform a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), somente no primeiro semestre do ano, o estado tenha enviado 275,73 toneladas de carcaça da proteína para outros países, um volume de 2,25% maior comparado ao período de 2022.

“ Esse foi o maior volume exportado na série histórica da proteína vermelha para o primeiro semestre, apesar do embargo nas compras chinesas visto em mar/23, após a confirmação do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina atípica”, afirma o Imea no boletim.

A  China continua na liderança de maior importadora de carne bovina do Brasil e foi responsável por 56,90% da proteína exportada por Mato Grosso.

A expectativa do mercado brasileiro é de que o gigante asiático aumente as compras no segundo semestre, aquecendo o mercado de exportação do estado.

Cotação

Conforme o contrato com vencimento em setembro deste ano na B3, na primeira semana de julho o boi gordo valorizou R$ 2,94 em comparação a semana anterior e fechou em R$ 257,35 por arroba.

O preço do boi gordo à vista por arroba fechou em R$ 213,65 na semana passada em Mato Grosso, o que sinaliza incremento de 1,98% ante a última semana de junho.

A cotação da carcaça casada do boi aumentou 1,88% no comparativo semanal, o que resultou em R$ 16,02 o kg.

Com informações Imea