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Preço do boi gordo segue em alta, com destaque para SP

Os preços da arroba bovina começaram a semana em um cenário positivo, após avanços registrados nos últimos dias em diversas praças pecuárias, mas principalmente em São Paulo. O indicador do boi gordo da Scot Consultoria mostra que nesta segunda-feira (22/4) a cotação atingiu R$ 232,01 por arroba em Barretos (SP), alta de 0,63%.

“Os frigoríficos do Estado [de São Paulo], para manter suas programações inalteradas, se dispuseram a pagar mais pelo boi gordo”, acrescentou a consultoria Agrifatto em nota.

Segundo a Scot, as escalas de abate pelos frigoríficos estão com oferta programada para atender a demanda por nove dias, em média.

Na sexta-feira (19/4), o indicador do boi gordo Cepea/B3 encerrou o dia cotado a R$ 234,50 por arroba, aumento de 1,06% na variação diária, dando sequência a um movimento que se estendeu pela semana passada.

Já no mercado futuro, entretanto, o último pregão da semana que terminou no dia 19 foi marcado por recuo nos contratos negociados na B3. “Aqueles com vencimentos mais curtos como abril, maio e junho sofreram menos com as quedas, sendo elas 0,04%, 0,02% e 0,04% respectivamente”, ressaltou a Agrifatto.

Os contratos que vencem no segundo semestre do ano tiveram as maiores perdas, puxados principalmente pelo vencimento de julho de 2024 que caiu 0,42% para R$ 238,85 por arroba.

“Apesar das quedas no pregão de hoje [sexta-feira], as altas da B3 ao longo da semana estão atraindo mais operadores para os futuros de boi gordo. [A] semana foi marcada pelo ‘retorno’ no direcional dos Investidores Institucionais no mercado, que agora detém o maior saldo comprado em futuros de boi gordo desde dez/24”, comentou a Agrifatto.

Atacado

No mercado atacadista de carne com osso, o preço da carcaça casada de boi inteiro subiu 1,0%, precificada em R$ 15 por quilo nesta segunda-feira, de acordo com a Scot Consultoria.

“Continua a queda mais acentuada nos preços das demais proteínas de origem animal do que a da carne bovina, com isso, a carne bovina está menos competitiva frente às demais carnes”, ressaltou.

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Preço do boi gordo avança apesar de cautela na demanda interna por carne

Os preços da arroba bovina apresentam avanços no mercado físico, na maioria das praças pecuárias, mesmo em um cenário de cautela no consumo doméstico da carne. A estratégia dos pecuaristas de tentar segurar a oferta de animais tem contribuído para sustentar as cotações do gado.

“As indústrias se esforçam para manter as escalas de abate em nove dias úteis e com isso tem aceitado pagar levemente a mais pelo boi gordo em quase todo o país”, afirmou a consultoria Agrifatto em nota.Em São Paulo a cotação do boi gordo teve valorização na terça-feira (9/4) de 0,4% na comparação diária e ficou cotado a R$ 230,30 por arroba.

O indicador Cepea/B3 atingiu R$ 229 por arroba, aumento de 1,37% no mesmo comparativo.Na B3, entretanto, as variações seguiram caminho oposto ao do mercado físico, com todos os contratos apresentando quedas. O contrato com vencimento para este mês ficou cotado a R$ 231,15 a arroba, com recuo de 0,17%.

Na ponta da demanda, a Agrifatto ressalta que as distribuições no atacado de carne com ossos nos últimos cinco dias se mantiveram entre medianas e baixas.

“Há oferta de boi castrado, boi inteiro, vaca e novilha, porém, não há demanda por nenhum deles devido ao baixo escoamento. Com a fraca demanda por cortes nobres, o preço do dianteiro é um dos poucos que se mantém firme e com viés de alta, precificado a R$ 14,00/kg”, destacou.

Fonte: Globo Rural.

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Preço do boi gordo sobe em algumas regiões; confira cotações

mercado físico do boi gordo teve negócios realizados acima das referências médias nesta terça-feira (2).

Conforme o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, este movimento segue alinhado à estratégia do pecuarista, que ainda conta com boas condições de pasto, permitindo cadenciar o ritmo dos negócios.

As indústrias realizam algumas negociações em patamares mais altos de preço. No entanto, ainda buscam alguma resistência em meio às escalas de abate, relativamente confortáveis, posicionadas entre 8 e 9 dias úteis em média. De qualquer forma, com a melhora dos preços da carne no atacado haverá espaço para alta dos preços da arroba do boi gordo”, diz Iglesias.

Preços da arroba do boi

  • São Paulo (Capital): R$ 228
  • Goiânia (GO): R$ 218
  • Uberaba (MG): R$ 225
  • Dourados (MS): R$ 220
  • Cuiabá: R$ 207

Atacado

O mercado atacadista voltou a apresentar alta para os preços da carne bovina. Conforme Iglesias, as boas vendas de carne no atacado às vésperas do feriado de Páscoa foram importantes para dar o impulso inicial deste movimento.

“A entrada dos salários na economia é outro elemento relevante a ser considerado, motivando a reposição entre atacado e varejo, aumentando a propensão a reajustes”, afirma Iglesias.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,75 por quilo, alta de R$ 0,25. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,40 por quilo, alta de R$ 0,10. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,20 por quilo, alta de R$ 0,05.

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Preços da carne bovina têm mais uma queda; confira

mercado físico do boi gordo seguiu com preços acomodados nesta terça-feira (26).

Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a estagnação do movimento é consequência do comportamento do pecuarista, que ainda encontra as condições necessárias para reter as boiadas e reduzir o ímpeto baixista dentro do mercado.

“No entanto, as indústrias ainda operam com escalas confortáveis, posicionadas entre nove e dez dias úteis. O quadro tende a ser diferente no decorrer do segundo trimestre, com a menor incidência de chuvas reduzindo a capacidade de retenção no período que tradicionalmente marca o auge da safra do boi gordo”, diz Iglesias.


Arroba do boi em diferentes regiões:

  • São Paulo (Capital): R$ 228,00
  • Goiânia (GO): R$ 215,00
  • Uberaba (MG): R$ 221,00
  • Dourados (MS): R$ 219,00
  • Cuiabá (MT): R$ 206,00

Preços no atacado

O mercado atacadista apresentou forte queda nos preços da carne bovina, consequência do lento escoamento durante a segunda quinzena do mês, período de desaceleração no consumo.

A demanda relacionada ao Domingo de Páscoa pode trazer algum alívio. O fato é que as indústrias ainda apontam para uma quantidade considerável de produto estocado. A virada do mês, logo em seguida, também terá papel importante neste contexto, com a entrada dos salários na economia motivando a reposição entre atacado e varejo. As exportações permanecem em alto nível, com grande volume embarcado e preços ainda deprimidos”, pontuou Iglesias.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,10 por quilo, queda de R$ 0,60. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,20 por quilo, queda de R$ 0,60. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,00 por quilo, queda de R$ 0,50.

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Arroba do boi gordo sobe no Norte do país, mas recuo continua no Sudeste

O preço da arroba do boi gordo voltou a recuar em São Paulo, depois de uma leve recuperação e ficou cotado em R$ 233,30, segundo o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A queda diária está em 0,77% e a mensal chega a 0,89%.

Por outro lado, depois de pressão negativa forte nesse mercado, a consultoria Agrifatto considera que o mercado físico demonstra estabilidade nos preços cotados nesta terça-feira (5/3).

Por outro lado, depois de pressão negativa forte nesse mercado, a consultoria Agrifatto considera que o mercado físico demonstra estabilidade nos preços cotados nesta terça-feira (5/3).

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Veja como fica a arroba do boi gordo depois do Carnaval

A última semana terminou com o mercado físico ainda sentindo a pressão baixista imposta pelos frigoríficos e as cotações recuaram em alguns estados do país. Em Goiás houve recuo diário de 1,1%, encerrando a sexta-feira com a arroba do boi gordo cotada a R$ 222,80. A B3 foi no sentindo contrário ao mercado físico, e todos os contratos tiveram ajustes positivos no comparativo diário, com o vencimento para fev/24 ficando precificado a R$239,90/@, com variação de 0,13%.

Para as escalas de abate apesar da indústria resistir em ofertar mais pela arroba, já há sinais de uma melhora no escoamento e logo a necessidade de suprir a demanda pode fazer com que ofertem mais pelo bovino terminado. As programações dos frigoríficos recuaram 1 dia útil na média nacional em relação a semana passada e se estabeleceram em 8 dias úteis.

O mercado físico do boi gordo registrou preços acomodados ao longo da semana. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios aponta para encurtamento das escalas de abate em várias regiões do país, o que pode levar ao maior apetite de compra na retomada das negociações após o feriado de carnaval.

Para Iglesias, os preços da carne já sinalizaram para recuperação no decorrer desta semana, com espaço para continuidade deste movimento no curto prazo. “Vale destacar que o pecuarista ainda se depara com boa capacidade para retenção neste momento, cadenciando o ritmo das negociações”, pontua.

Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim na última sexta-feira o dia 8 de fevereiro:

  • São Paulo (Capital): R$ 239,00
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 240,00
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 231,00
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 211

Boi no atacado

O mercado atacadista apresentou preços fimes para a carne bovina ao longo da semana. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no decorrer da primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo.

A entrada dos salários na economia foi o grande motivador deste movimento, que influenciou positivamente no comportamento de preços de todas as carnes.

De acordo com Iglesias, o quarto traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo. Enquanto o quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,00 por quilo. Ponta de agulha, por sua vez, seguiu cotada a R$ 13,00 por quilo.

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Preço do boi gordo continua estável e esperança de alta fica para fevereiro

Na semana atual, as vendas consistentes de carne bovina no mercado doméstico sinalizam um provável crescimento do consumo nos dez primeiros dias de fevereiro devido ao pagamento dos salários e outros benefícios sociais relativos ao mês anterior, relata a Agrifatto.

“Independentemente da forte pressão de baixa sobre a arroba, a expectativa é de que os preços do animal terminado possam permanecer estáveis ao longo da primeira quinzena do próximo mês”, afirma a consultoria.

Nesta terça-feira (30/1), a cotação média do boi gordo em São Paulo continuou em R$ 240/@, de acordo com dados da Agrifatto.

“Todas as 17 praças acompanhadas mantiveram preços estáveis”, ressalta a consultoria.

Na B3, porém, os contratos futuros experimentaram uma reversão de direção, iniciando um movimento de valorização no primeiro dia desta semana.

Na segunda-feira (29/1), o contrato com vencimento para janeiro de 2024 encerrou valendo R$ 247/@, com ligeiro aumento de 0,20% em relação ao dia anterior.

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, os preços dos animais terminados ficaram estáveis nesta terça-feira.

Com isso, o boi gordo “comum” segue negociado em R$ 240/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 215/@ e R$ 230/@ (preços brutos e a prazo).

Por sua vez, o “boi-China” está apregoado em R$ 245/@ no mercado de São Paulo (prazo, valor bruto) – um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot.

Na região Norte do Mato Grosso, porém, de acordo com a Scot, as cotações dos bois destinados ao mercado interno e à exportação caíram R$ 5/@ nesta terça-feira. Para as demais categorias, houve estabilidade nos preços.

Com isso, o boi destinado ao mercado doméstico está sendo negociado em R$ 210/@ nas praças do Norte do MT, a vaca vale R$ 195/@ e a novilha segue vendida por R$ 202/@, informa a Scot (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está apregoado em R$ 220/@.

Mercado Pecuário | Pecuarista poderá resistir à pressão baixista com a volta das chuvas e a recuperação dos pastos?

Segundo a S&P Global Commodity Insight, na região Norte e Nordeste do País, diante das escalas de abate que adentram a segunda quinzena de fevereiro, as indústrias locais se retiram do ambiente de negócios, refletindo em recuos nos preços negociados em praças do Tocantis, Pará e Maranhão.

Além disso, perspectivas de altas temperaturas nos Estados do Centro-Oeste podem prejudicar as condições de pastagem, fomentando um atraso na entrada de animais ao mercado, diz a S&P Global.

“As chuvas aquém do esperado desde o mês passado preocupam os pecuaristas”, destacam os analistas.

Na região Sudeste, especificamente em São Paulo e Minas Gerais,  o mercado do boi gordo mantém firme, especialmente os negócios envolvendo lotes de maior qualidade (com padrão-exportação), acrescenta a Agrifatto.

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Preços do boi gordo operam perto de R$ 250 a arroba, informa Cepea

Os preços do boi gordo seguem relativamente firmes neste início do ano, com o Indicador Cepea/B3 operando próximo de R$ 250.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o forte aumento das vendas nos últimos meses de 2023 ajudou a enxugar o montante disponível de carne bovina no mercado doméstico, sustentando os valores da arroba.

No geral, as negociações de animais para abate começaram a ganhar ritmo nos últimos dias.

Do lado vendedor, a possibilidade de segurar um pouco os animais nas regiões em que as chuvas têm sido mais frequentes mantém parte dos agentes afastados do mercado. Do lado da demanda, a necessidade de novas aquisições deixa compradores mais ativos.

Quanto às exportações, dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que os embarques brasileiros de carne bovina in natura foram recordes em 2023, confirmando expectativas dos colaboradores consultados pelo Cepea. Foram 2,006 milhões de toneladas enviadas ao exterior de janeiro a dezembro, 0,52% acima do até então recorde, verificado em 2022, de 1,996 milhão de toneladas.

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Arroba do boi vai subir neste ano? Veja como deve ser 2024

As perspectivas para o mercado de boi em 2024indicam que poderá haver mudanças no ciclo pecuário em relação ao ano anterior, como um declínio nos abates de animais e na produção de carne.

Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, o ano de 2024 deve sinalizar um abate em torno de 33,94 milhões de cabeças de bovinos, queda de 0,8% se comparado a 2023.

A produção de carne bovina deve atingir 9,39 milhões de toneladas, recuo de 0,77% na comparação ao ano em vigência.

Em contrapartida, as exportações devem atingir um volume recorde, segundo projeções de Safras & Mercado. Iglesias afirma que o Brasil se notabiliza como a melhor alternativa global para o fornecimento de carne bovina e deve embarcar 3,36 milhões de toneladas, com um crescimento de 3,86% na comparação com 2023. 

O grande ponto de atenção para o ano leva em conta os preços pagos pelas proteínas de origem animal. Para que haja uma recuperação das cotações, Iglesias pontua que existem duas premissas básicas que precisam ser confirmadas: a recuperação econômica da China e a recomposição da suinocultura do país. 

O primeiro ponto tende a mostrar resultados a partir do segundo trimestre, com avanço nos indicadores chineses de emprego, renda e fluxo cambial. 

Já o segundo ponto está sendo trabalhado pelo governo chinês com o intuito de enxugar o mercado doméstico, o que permitiria uma recuperação das margens. 

“O mais provável é que esse processo se torne mais nítido entre o segundo e o terceiro trimestre”, diz.

A recuperação dos preços da carne bovina no mercado internacional será a peça central para que haja mudanças mais contundentes dos preços da arroba do boi gordo, acredita o analista. Isso aumentaria novamente o peso dos animais padrão China dentro do mercado brasileiro, uma vez que, no final de 2023, praticamente não houve uma diferença considerável de valores entre esses exemplares e boi para o mercado interno.

Por fim, o analista ressalta que a disponibilidade de carne bovina no mercado doméstico tende a ser 3,1% menor em 2024 se comparada ao último ano, atingindo 6,07 milhões de toneladas em equivalente carcaça. 

Como a população brasileira ainda deverá apresentar dificuldades em relação ao poder de compra, somada ao fato de que a moeda brasileira tende a ficar um pouco mais desvalorizada, o setor de carnes brasileiro tende a priorizar as exportações ao longo do ano.

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“Pé no freio” dos frigoríficos nas compras segura alta do boi gordo nas praças brasileiras

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana seguindo a toada dos últimos dias: oferta restrita de animais terminados, com um baixo volume de lotes negociados nas praças brasileiras.

Tal conjuntura, relata a Agrifatto, mantém as escalas em nove dias, na média nacional, e os preços da arroba estabilizados em todas as 17 praças acompanhadas pela consultoria.

Nesta terça-feira (19/12), o preço médio do boi gordo em São Paulo andou de lado em R$ 245/@, informa Agrifatto.

“Pelo segundo dia consecutivo, todas as 17 regiões produtoras monitoradas mantiveram cotações laterais”, ressalta a consultoria.

No mercado futuro (B3), o contrato com vencimento para dezembro de 2023 ficou cotado em R$ 248,60/@ na segunda-feira (18/12), o que representou valorização de 0,36% no comparativo diário.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nas praças paulistas, os estoques estão um pouco mais confortáveis, e as escalas de abate estão preenchidas.

Dessa forma, apurou a Scot, a cotação do boi gordo paulista segue valendo R$ 245/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@ (preços brutos e a prazo).

A arroba do “boi China” está cotada em R$ 250, bruto e a prazo, base SP, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”.

Segundo apurou a S&P Global Commodity Insights, a maior parte das negociações para operação em 2023 já foram concluídas e as indústrias brasileiras já apontam escalas para a primeira semana do ano vindouro.

“Apesar do fraco apetite comprador, a estabilidade dos preços do boi gordo deve permanecer ancorada na oferta enxuta de animais disponíveis para abate”, reforçam os analistas da S&P Global.

Assim como as demais consultorias, a S&P Global observou “notável estabilidade dos preços da arroba do boi gordo nas regiões produtoras”.

No segmento atacadista, as distribuições de carne com ossos em São Paulo nos primeiros dois dias desta semana foram avaliadas de “razoáveis a fracas”, relata a Agrifatto.

“Há perspectiva de uma melhora gradual a partir de quinta-feira (21/12), atingindo o ápice entre sexta-feira e sábado próximo”, prevê a consultoria, que aposta no aumento da demanda pelos cortes bovinos no período natalino.

Porém, continua a Agrifatto, nesta terça-feira, as ofertas de produtos com ossos para as negociações semanais começaram a “dar as caras”.

Contudo, ainda não há demanda, pois os atacadistas estão abastecidos até sexta-feira (22/12) e concentrados no gerenciamento dos seus estoques, acrescenta a consultoria.

“É relevante salientar que vários processadores de carne desossada encerraram as suas atividades em 2023, devido aos elevados estoques e aos preços reduzidos dos cortes, o que resultou no fechamento do leque das opções para os frigoríficos, relatam os analistas da Agrifatto, que continua:

“Não apenas por isso, mas também em decorrência desse cenário (citado acima), produtos com ossos, como vaca, boi inteiro (como consequência do excesso de oferta) e dianteiro (em razão do baixo escoamento) enfrentam dificuldades de comercialização e sinalizam eventuais quedas nos preços”, observa a Agrifatto.