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Exportação de carne bovina na parcial de julho: destaque foi o preço

O fato é que na primeira quinzena de julho de 2023, ou seja, considerando os dados dos primeiros 10 dias úteis do mês, a queda na média diária de exportação de carne bovina do Brasil aconteceu principalmente devido à queda no preço médio do produto no mercado internacional.

Isso porque enquanto a média diária de vendas da carne bovina brasileira na parcial de julho de 2023 foi de US$37,02 milhões, valor 29,0% menor que a média diária observada em julho de 2022 (US$52,13 milhões), a perda no volume de exportação no período foi muito menor, de apenas 3,7%.

Na primeira quinzena de julho, a média diária de exportação de carne bovina do Brasil foi de 7,66 mil, valor 3,7% menor que a média diária de julho de 2022 (7,95 mil toneladas). A queda no ritmo de embarque foi muito menor que a receita, indicando que o preço médio de venda da carne bovina no mercado internacional caiu sensivelmente em 2023. Vale destacar que o preço médio parcial de julho foi de US$4,83 por kg, valor 26,2% menor que a média de julho de 2022, quando o produtor brasileiro foi negociado a US$6,52 por kg.

Apesar da queda nos dados ao longo da primeira metade de julho de 2023, o mercado de exportação de carne bovina do Brasil foi recorde para um mês de junho, em 2023, renovando a perspectiva de vendas melhores no 2º semestre do ano, como tradicionalmente acontece.

E enquanto o mercado de exportação segue com dados positivos em 2023, apesar da queda em julho, o consumo doméstico segue lento, também devido ao preço do produto para o consumidor final. 

O importante é destacar também que apesar de acumular queda em 2023, o preço do boi gordo ficou mais estável em julho, reforçando um maior otimismo para a segunda metade do ano. 

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Até julho, preço do boi gordo caiu menos que bezerro, milho e soja em 2023

O preço da arroba do boi gordo encerrou a primeira quinzena de julho de 2023 com a menor perda em comparação às demais commodities agrícolas monitoradas pelo Farmnews, incluindo o bezerro, o milho e a soja, conforme indicam os dados apresentados na Figura 1.

A Figura 1 ilustra a variação acumulada do preço do boi gordo (Cepea), bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), milho (Cepea) e soja (Cepea, Paranaguá-PR) ao longo do ano de 2023, até a parcial de julho (14).

Durante a primeira metade de julho, o preço do boi gordo registrou uma queda de 11,1% em relação ao início do ano, até o dia 14 de julho. Por sua vez, no mesmo período, o bezerro apresentou uma perda de 16,0%, enquanto a soja e o milho desvalorizaram-se em 20,7% e 36,9%, respectivamente.

O Farmnews já havia disponibilizado dados sobre a variação do preço do boi gordo ao longo dos meses de julho, desde 2010 até a parcial de 2023. Para mais detalhes, confira o artigo completo em nosso site.

Essa maior desvalorização do bezerro em relação ao boi gordo contribuiu para a redução do ágio da arroba do bezerro até a parcial de julho. Consulte o artigo completo para acompanhar a evolução do ágio do preço da arroba do bezerro desde janeiro de 2020.

No entanto, se analisarmos apenas a parcial de julho em relação ao valor registrado no mês anterior (junho), podemos observar que tanto a soja quanto o boi gordo apresentaram alta, enquanto o bezerro e o milho tiveram queda nesse período, conforme demonstrado na Figura 2.

A Figura 2 ilustra a variação acumulada do preço do boi gordo (Cepea), bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), milho (Cepea) e soja (Cepea, Paranaguá-PR) na parcial de julho de 2023 (14).

O preço da soja teve um aumento de 5,5% em relação ao valor registrado no final de junho, sendo esse aumento superior ao observado no boi gordo, que teve uma valorização de 0,3% nesse mesmo período. Por outro lado, o bezerro apresentou uma queda de 3,7%, sendo a maior perda considerando apenas a parcial de julho, superando a queda de 2,0% no milho.

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Ágio do bezerro frente ao boi gordo voltou a cair na parcial de julho

O preço do boi gordo acumulou ganho na parcial de julho em relação ao mês anterior, após quedas sucessivas entre maio e junho. Essa alta, ainda que pequena em julho, foi suficiente para diminuir a distância entre o preço da arroba do bezerro, com reflexo na queda do ágio entre as categorias, como revelam os dados da primeira Figura.

O preço do boi gordo subiu na parcial de julho de 2023, recuperando parte das perdas observadas nos 2 meses anteriores.

A Figura a seguir ilustra a evolução mensal do ágio do preço da arroba do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul) em relação ao preço da arroba do boi gordo (Cepea) entre janeiro de 2020 e a parcial de julho de 2023, média até o dia 13.

ágio do bezerro
Fonte: Dados do Cepea (adaptado por Farmnews)

O ágio do bezerro em relação ao boi gordo na parcial de julho foi de 21,5%, queda frente ao mês anterior (23,7%), mas muito acima do valor observado em julho de 2022, quando inclusive alcançou a mínima de 8,4%.

Vale lembrar que em 2023, com exceção do mês de fevereiro, devido ao efeito da temporária suspensão da carne bovina brasileira para a China, o ágio do preço da arroba do bezerro oscilou em torno de 21,0% e 24,0% (Figura), indicando um melhor poder de compra do pecuarista no momento de repor o rebanho em relação aos anos de 2020 e 2021. Contudo, em relação a 2022, o indicador que mede a relação de preço entre as categorias caiu, como mostram os dados da segunda Figura.

A Figura a seguir ilustra a evolução mensal do ágio do preço da arroba do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul) em relação ao preço da arroba do boi gordo (Cepea) nos meses de julho, de 2014 à parcial de julho de 2023, até o dia 13.

ágio do bezerro
Fonte: Dados do Cepea (adaptado por Farmnews)

O ágio do preço da arroba do bezerro em relação ao boi gordo, para um mês de julho, entre 2014 e a parcial de 2023 foi de, em média, 26,8%, acima do valor observado em julho de 2022 e 2023.

É importante destacar que para a segunda metade de 2023, o Farmnews segue com perspectiva de melhores preços em relação aos patamares atuais, ainda que sem exagero, como temos comentado. Cabe ressaltar, contudo, que o preço futuro do boi gordo segue caminho oposto ao mercado físico em julho, aumentando a diferença entre o valor atual e esperado da arroba. 

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MT bate mais um recorde em exportação de carne bovina

Mato Grosso exportou 56,90 mil toneladas de carne bovina, aumento de 25,01% em relação a junho do ano passado e bateu mais um recorde. As informações são do boletim semanal divulgado pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) nesta segunda-feira (10).

Conform a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), somente no primeiro semestre do ano, o estado tenha enviado 275,73 toneladas de carcaça da proteína para outros países, um volume de 2,25% maior comparado ao período de 2022.

“ Esse foi o maior volume exportado na série histórica da proteína vermelha para o primeiro semestre, apesar do embargo nas compras chinesas visto em mar/23, após a confirmação do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina atípica”, afirma o Imea no boletim.

A  China continua na liderança de maior importadora de carne bovina do Brasil e foi responsável por 56,90% da proteína exportada por Mato Grosso.

A expectativa do mercado brasileiro é de que o gigante asiático aumente as compras no segundo semestre, aquecendo o mercado de exportação do estado.

Cotação

Conforme o contrato com vencimento em setembro deste ano na B3, na primeira semana de julho o boi gordo valorizou R$ 2,94 em comparação a semana anterior e fechou em R$ 257,35 por arroba.

O preço do boi gordo à vista por arroba fechou em R$ 213,65 na semana passada em Mato Grosso, o que sinaliza incremento de 1,98% ante a última semana de junho.

A cotação da carcaça casada do boi aumentou 1,88% no comparativo semanal, o que resultou em R$ 16,02 o kg.

Com informações Imea

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Aumento no preço do boi gordo em MT impulsiona o mercado pecuário

Na última sexta-feira, o preço do boi gordo à vista alcançou a média de R$ 213,65/@, registrando um aumento significativo de 1,98% em relação à última semana de junho. Essa valorização, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), reflete a crescente demanda pelo produto no estado.

A cotação da carcaça casada do boi também apresentou um aumento considerável de 1,88% em relação à semana anterior, chegando a R$ 16,02/kg. Esse aumento se deve principalmente à maior demanda no início do mês, impulsionada por fatores sazonais e aquecimento do mercado.

Os contratos futuros também indicam um cenário favorável para o boi gordo. No contrato com vencimento em setembro, negociado na B3, a valorização foi de 2,94% na primeira semana de julho em comparação com a semana anterior, fechando em R$ 257,35/@. Isso evidencia a confiança dos investidores no potencial de crescimento desse segmento da pecuária.

O IMEA destaca que esses dados positivos refletem a atual conjuntura do mercado pecuário em Mato Grosso. O estado é conhecido como um dos principais produtores de carne bovina do país e tem sido beneficiado pela alta demanda interna e externa. Além disso, fatores como a valorização do dólar e a retomada da economia têm impulsionado o setor.

Diante desse cenário, os produtores de boi gordo estão otimistas com as perspectivas de crescimento e rentabilidade. O aumento no preço do boi gordo não apenas incentiva a produção pecuária, mas também gera impactos positivos em toda a cadeia produtiva, contribuindo para a economia regional.

O IMEA continuará monitorando o mercado pecuário e fornecendo informações atualizadas para auxiliar os produtores e investidores a tomar decisões estratégicas. O setor pecuário em Mato Grosso se mostra promissor, e os resultados recentes indicam um horizonte favorável para o crescimento e desenvolvimento dessa importante atividade econômica.