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Como os preços da soja devem se comportar nesta semana?

O câmbio e a Bolsa de Chicago tiveram movimentos favoráveis aos produtores de sojana última semana. Confira, abaixo, o resumo dos principais fatos que impactaram o mercado nos últimos dias e a análise da plataforma Grão Direto sobre o que está por vir.

Como foi a semana da soja

Demanda norte-americana continua fraca: as vendas semanais para exportação mais uma vez vieram fracas (210,9 mil toneladas), e abaixo das expectativas (300 a 600 mil toneladas).

Exportações recordes no Brasil: os embarques de soja alcançaram números históricos para o mês de abril e para o acumulado de 2024, ultrapassando a marca de 10 milhões de toneladas em apenas 15 dias úteis.

Dólar em queda temporária: apesar do cenário de cautela nos Estados Unidos, Brasil e Oriente Médio, o dólar teve uma semana de queda no mundo. No Brasil, ele permaneceu em níveis acima de R$ 5,10.

Contratos futuros: em Chicago, o contrato de soja para maio de 2024 encerrou a U$11,59 o bushel (+0,78%). Já o de julho a U$11,77 o bushel (+1,03%). Apesar da queda de 1,54% no dólar, o mercado físico da soja teve pouca alteração, principalmente pela alta de Chicago e dos prêmios.

O que esperar do mercado?

Clima nos Estados Unidos: o mercado deve continuar atento ao clima no Meio-Oeste dos Estados Unidos para determinar a continuidade das atividades no campo. As previsões indicam um aumento da intensidade das chuvas nos próximos sete dias em praticamente todo o cinturão agrícola. 

Caso aconteça, poderá provocar diminuição no ritmo de plantio, podendo impulsionar as cotações de Chicago.

Safra 2023/24 norte-americana: o plantio norte-americano segue em desenvolvimento, chegando a 8% da área projetada, com condições favoráveis, de acordo com o USDA. Esse número está acima da média dos últimos 5 anos e igual ao do ano passado. Se esse ritmo persistir, é possível esperar uma evolução acima de 80% até o final do mês.

Soja brasileira: a atratividade da soja brasileira continua forte no mercado internacional. Esse fato é confirmado pelo reporte de volume exportado que, por sua vez, está elevando os prêmios de exportação. Os primeiros meses deste ano estão tendo recorde nas exportações da oleaginosa, principalmente para a China.

Exportações recordes: os primeiros meses deste ano têm sido caracterizados por volumes significativos de exportação de soja brasileira, principalmente para a China. É esperado que abril encerre com volumes próximos a 15 milhões de toneladas, totalizando aproximadamente 37 milhões de toneladas até agora. 

“Esse cenário destaca a atratividade da soja brasileira em comparação com a soja norte-americana”, diz a plataforma.

Dólar em alta: a moeda dos Estados Unidos pode retomar sua trajetória de valorização, com os investidores atentos a três pontos principais: a perspectiva de taxas de juros mais altas por um período prolongado nos EUA, a deterioração da percepção do risco fiscal no Brasil e a cautela diante do conflito no Oriente Médio.

Considerando os cenários apresentados, a Grão Direto acredita que as cotações em Chicago mantenham sua tendência de valorização, aproximando-se do nível de US$ 12,00 por bushel. 

“Essa tendência pode influenciar os preços da soja brasileira, proporcionando oportunidades favoráveis para negociações”, ressalta a empresa.

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Pecuária

Saiba quem são os 10 maiores produtores de carne bovina do mundo

O relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no início deste ano revelou tendências na produção global de carne bovina para 2024. Apesar de uma previsão geral de leve queda na produção total, é previsto que os cinco maiores produtores enfrentem desafios. Os Estados Unidos, líder em produção, devem enfrentar uma queda significativa de mais de 4%, produzindo pouco mais de 12 milhões de toneladas, o que representa cerca de 20% da produção global.

O Brasil, em segundo lugar, está previsto para aumentar sua produção em 2%, alcançando quase 10,6 milhões de toneladas e representando 18% do total mundial. A China, terceiro maior produtor, pode aumentar sua produção em mais de 3% no próximo ano. Por outro lado, a previsão é de que a União Europeia e a Argentina enfrentem reduções em seus volumes de produção. Juntos, esses cinco países respondem por quase 67% da produção global de carne bovina, totalizando cerca de 39,7 milhões de toneladas, de acordo com o relatório do USDA. Veja ao final o ranking dos 10 maiores produtores de carne bovina do mundo.

Em Goiás, os preços da arroba registrados nos três primeiros meses deste ano seguem em queda, puxados, por um lado, pela maior oferta de animais terminados e, por outro, pela retração da demanda dos frigoríficos, frente a escalas de abate longas. Na perspectiva de obter melhores preços, o pecuarista tem buscado alternativas, como segurar os animais onde as condições das pastagens permitem e os custos dos insumos e derivados sejam favoráveis.

No início do ano, após um curto período de estabilização, os preços voltaram a cair. No entanto, a expectativa do produtor é que no médio prazo, mesmo que não retornem aos patamares dos anos anteriores, as cotações se estabilizem em valores melhores. Goiás é o 3º maior produtor no ranking nacional de abates de bovinos e ocupa também a terceira posição na participação do valor das exportações.

Série histórica do valor da carne bovina em Goiás nos últimos anos. | Foto: Seapa

No mercado externo, a aquisição da carne bovina prossegue em ritmo forte de crescimento. Conforme anunciado pelo Mapa em março, mais 38 plantas frigoríficas brasileiras foram habilitadas para vender carnes para a China, das quais duas se encontram no estado de Goiás. Atualmente, o país asiático é o principal destino da proteína goiana, com 51,2% de participação no valor exportado, o que reforça a possibilidade de novos negócios.

Maiores produtores do mundo

  • Estados Unidos: Liderando o ranking com 11,9 milhões de toneladas, os EUA contribuem com cerca de 20,0% da produção mundial.

Nos Estados Unidos, a produção de carne bovina é altamente industrializada e ocorre em várias regiões do país, com concentração significativa no Centro-Oeste e Sul. Os criadores utilizam uma combinação de pastagens extensivas e confinamentos para criar gado, empregando técnicas avançadas de manejo, genética e nutrição para maximizar a eficiência e a produtividade.

  • Brasil: Mantendo sua posição como o segundo maior produtor, o Brasil alcança 10,8 milhões de toneladas, representando 18,2% da produção global.

A pecuária bovina é praticada em diferentes sistemas, incluindo pastagens extensivas, semi-intensivas e confinamento. A pecuária bovina no Brasil é conhecida por sua diversidade, com diferentes raças de gado adaptadas a diferentes climas e condições ambientais. Os criadores utilizam uma combinação de pastagens naturais e cultivadas, bem como suplementação nutricional, para garantir o desenvolvimento saudável do gado.

  • China: Em 3° lugar, a China produz 7,7 milhões de toneladas, contribuindo com aproximadamente 12,9% da produção mundial.

Na China, a produção de carne bovina é significativamente menor em comparação com outras proteínas animais, como carne de porco e frango. No entanto, o país tem visto um aumento na demanda por carne bovina devido ao aumento do padrão de vida e mudanças nos hábitos alimentares da população. A produção de carne bovina na China é realizada principalmente em regiões do norte e nordeste do país, onde as condições climáticas e geográficas são mais adequadas para a criação de gado. Pastagens extensivas são comuns nessas áreas, onde o gado é criado a pasto.

  • União Europeia: Com uma produção de 6,4 milhões de toneladas, a UE ocupa a quarta posição, representando 10,8% da produção total.

Na União Europeia (UE), a produção de carne bovina é significativa e tem uma longa história, com a criação de gado bovino sendo uma atividade tradicional em muitos países membros. No entanto, a produção varia consideravelmente de um país para outro, com alguns países, como França, Alemanha e Irlanda, sendo grandes produtores, enquanto outros têm uma produção mais limitada.

  • Argentina: Em 5° lugar, a Argentina produz 3,0 milhões de toneladas, contribuindo com 5,1% da produção global.

A pecuária bovina é uma atividade tradicional e importante em vastas regiões argentinas, especialmente nas áreas de pampas, onde as condições de pastagem são favoráveis para a criação de gado. A Argentina é conhecida por sua criação extensiva de gado bovino, com grandes extensões de pastagens naturais que são utilizadas para a alimentação do rebanho. Os sistemas de produção de carne bovina na Argentina variam, desde pequenas fazendas familiares até grandes estabelecimentos agropecuários.

  • Austrália: Com 2,4 milhões de toneladas, a Austrália fica em sexto lugar, representando 4,0% da produção mundial.

A pecuária bovina é uma atividade tradicional e bem estabelecida em muitas regiões australianas, e a Austrália é conhecida internacionalmente por sua alta qualidade de carne bovina. A produção de carne bovina na Austrália é tipicamente realizada em grandes propriedades rurais, muitas vezes chamadas de “fazendas de criação”, que cobrem vastas extensões de terra. Essas propriedades são especialmente comuns em áreas como Queensland, Nova Gales do Sul, Victoria e Austrália Ocidental.

  • México: O México produz 2,3 milhões de toneladas, contribuindo com 3,8% da produção global.

A pecuária bovina é uma atividade tradicional e amplamente praticada em diversas regiões do México, com uma longa história de criação de gado para consumo doméstico e exportação. A produção de carne bovina no México é realizada em uma variedade de sistemas de produção, que incluem desde pequenas propriedades familiares até grandes fazendas comerciais. As regiões mais importantes para a pecuária bovina no México incluem estados como Jalisco, Chiapas, Veracruz, Chihuahua, Sonora e Sinaloa.

  • Canadá: Com uma produção de 1,3 milhão de toneladas, o Canadá ocupa a oitava posição, representando 2,1% da produção total.

A pecuária bovina é praticada em várias regiões do Canadá, com diferentes sistemas de produção adaptados às condições climáticas e geográficas específicas de cada área. As principais regiões produtoras de carne bovina no Canadá incluem as províncias das pradarias, como Alberta, Saskatchewan e Manitoba, que têm vastas áreas de pastagens e condições climáticas favoráveis para a criação de gado. Outras regiões, como Ontário e Quebec, também têm uma produção significativa de carne bovina, embora em menor escala.

  • Reino Unido: Produzindo 0,5 milhões de toneladas, o Reino Unido fica em nono lugar, contribuindo com 1,2% da produção global.

A criação de gado bovino no Reino Unido é realizada principalmente em áreas rurais, incluindo pastagens e fazendas dedicadas à pecuária. As raças de gado mais comuns incluem Angus, Hereford, Limousin, Aberdeen Angus e Charolês, entre outras, cada uma adaptada às diferentes condições climáticas e práticas de manejo.

  • Nova Zelândia: Com uma produção de 0,7 milhões de toneladas, a Nova Zelândia ocupa o décimo lugar, contribuindo com 1,5% da produção mundial.

A criação de gado bovino é realizada em diversas regiões do país, principalmente em áreas de pastagens extensivas.As raças de gado bovino mais comuns na Nova Zelândia incluem Angus, Hereford, Charolês e suas cruzas, adaptadas às condições climáticas e de manejo do país. A pecuária bovina na Nova Zelândia é caracterizada por vastas áreas de pastagens naturais, onde o gado é criado em sistemas de manejo extensivos.

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Pecuária

Preço do boi gordo segue em alta, com destaque para SP

Os preços da arroba bovina começaram a semana em um cenário positivo, após avanços registrados nos últimos dias em diversas praças pecuárias, mas principalmente em São Paulo. O indicador do boi gordo da Scot Consultoria mostra que nesta segunda-feira (22/4) a cotação atingiu R$ 232,01 por arroba em Barretos (SP), alta de 0,63%.

“Os frigoríficos do Estado [de São Paulo], para manter suas programações inalteradas, se dispuseram a pagar mais pelo boi gordo”, acrescentou a consultoria Agrifatto em nota.

Segundo a Scot, as escalas de abate pelos frigoríficos estão com oferta programada para atender a demanda por nove dias, em média.

Na sexta-feira (19/4), o indicador do boi gordo Cepea/B3 encerrou o dia cotado a R$ 234,50 por arroba, aumento de 1,06% na variação diária, dando sequência a um movimento que se estendeu pela semana passada.

Já no mercado futuro, entretanto, o último pregão da semana que terminou no dia 19 foi marcado por recuo nos contratos negociados na B3. “Aqueles com vencimentos mais curtos como abril, maio e junho sofreram menos com as quedas, sendo elas 0,04%, 0,02% e 0,04% respectivamente”, ressaltou a Agrifatto.

Os contratos que vencem no segundo semestre do ano tiveram as maiores perdas, puxados principalmente pelo vencimento de julho de 2024 que caiu 0,42% para R$ 238,85 por arroba.

“Apesar das quedas no pregão de hoje [sexta-feira], as altas da B3 ao longo da semana estão atraindo mais operadores para os futuros de boi gordo. [A] semana foi marcada pelo ‘retorno’ no direcional dos Investidores Institucionais no mercado, que agora detém o maior saldo comprado em futuros de boi gordo desde dez/24”, comentou a Agrifatto.

Atacado

No mercado atacadista de carne com osso, o preço da carcaça casada de boi inteiro subiu 1,0%, precificada em R$ 15 por quilo nesta segunda-feira, de acordo com a Scot Consultoria.

“Continua a queda mais acentuada nos preços das demais proteínas de origem animal do que a da carne bovina, com isso, a carne bovina está menos competitiva frente às demais carnes”, ressaltou.

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Pecuária

Volume de abate de bovinos em MT atinge recorde histórico no 1º trimestre

O ano de 2024 foi marcado com um aumento significativo no volume de abate de bovinos no 1º Trimestre, em Mato Grosso. Segundo informações do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA) e o relatório elaborado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o Estado atingiu 1,76 milhão de cabeças de gado, o número representa um aumento de 30,88% em relação ao mesmo período (janeiro, fevereiro, março) em 2023, o que se torna um recorde histórico.

Em janeiro, Mato Grosso registrou 615,14 mil de bovinos abatidos, o maior número neste ano, um crescimento de 29,71% em comparação a janeiro de 2023, que foi 474,24 mil bovinos. Em março, os indicadores marcam a região Oeste do Estado com o maior número de abates, com 116.527, o segundo lugar vem a região Centro-Sul com 92.398 e terceiro a região Norte com 92.206 abates.

De acordo com o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), alguns dos fatores que contribuíram com esses números positivos para Mato Grosso, se deve às chuvas favoráveis nos últimos meses que levaram ao crescimento dos pastos, fazendo que a nutrição e a saúde do rebanho melhorassem. Além disso, a retenção de vacas, que atualmente estão sendo abatidas, no relatório apontam que as fêmeas foram as principais propulsoras desse crescimento.

“O relatório também evidencia um aumento no abate das fêmeas em quase 10% comparado a janeiro de 2023. Observamos que essas idades dos abates aumentaram para animais com mais de 36 meses” explica o médico analista técnico do Imac, Valdecir Júnior.

Ainda de acordo com o analista técnico, outro fator que contribuiu para abate das fêmeas ser maior em relação a machos, é devido a queda nos preços dos bezerros.

“Segundo o relatório, as são fêmeas de descarte que estão sendo engordadas e abatidas devido até o preço da reposição dos bezerros estarem abaixo.  Com isso, não é interessante para o produtor apostar em vender a cria. Então, ele acaba fazendo esses descartes e tem abates dessas fêmeas mais velha”, pontua Valdecir.

O ano iniciou com bons resultados no setor pecuário, tanto o mercado interno quanto o externo estão aquecidos e a expectativa é que esse crescimento seja contínuo.

“Essa projeção desse aumento no primeiro trimestre de 30% nos leva a crer que esse o Estado ainda vai abater mais animais do que ano passado. Mostrando que a projeção, possa ter mais recordes no abate em Mato Grosso”, finaliza Valdecir.

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Pecuária

Preço do boi gordo recua, mas poder de compra do pecuarista melhora

O preço da arroba bovina começou a semana com leve queda, enquanto pecuaristas e frigoríficos seguem na tentativa de encontrar um equilíbrio para as cotações do gado gordo. Em contrapartida, em Mato Grosso, o valor do bezerro baixou nos últimos meses, indicando melhora no poder de compra para o produtor rural que busca animais para reposição do rebanho.

O indicador do boi gordo Cepea/B3 fechou a R$ 230,70 por arroba na segunda-feira (15/4), recuo de 0,22% no comparativo diário.

Na avaliação da consultoria Agrifatto, apesar do desempenho do mercado físico ontem, os pecuaristas ainda estão em vantagem para conseguir reter mais oferta e impulsionar os preços, devido às boas condições das pastagens. “[Isso] tem proporcionado uma posição mais favorável nas negociações”, afirmou em nota.

Em Mato Grosso, a cotação do animal terminado teve um ajuste positivo de 1,1% na comparação semanal, atingindo R$ 212,50 por arroba, de acordo com a Agrifatto. Lá, as programações de abate estão em torno de sete dias úteis nas indústrias frigoríficas.

Na B3, os futuros continuam registrando valorizações nos ajustes diários, com o vencimento para abril de 2024 cotado a R$ 235,20 por arroba, um aumento de 0,79%.

Reposição

No primeiro trimestre deste ano, os preços dos animais de reposição (bezerro) e do gado gordo reduziram, devido ao ritmo acelerado nos abates de matrizes, que resultou em queda de 15,22% na arroba bovina em Mato Grosso comparada ao mesmo período de 2023.

Entretanto, o bezerro de ano passou por uma desvalorização mais intensa neste período, que chegou a 21,48% no Estado detentor do maior rebanho nacional, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Isso significa que o pecuarista que busca este animal para reposição obteve uma melhora em seu poder de compra.

“Foi a melhor relação de troca para um primeiro trimestre nos últimos 10 anos”, avaliou o Imea em relatório. Esse cenário favoreceu a retenção de bovinos para engorda, aumentando a margem de cria.

“Para o segundo trimestre, é comum que os preços de reposição passem por redução sazonal, devido ao ajuste na taxa de lotação nos pastos. No entanto, se o volume de chuvas prolongar este ano, essa situação pode se alterar, mantendo as pastagens com bom aproveitamento nos próximos meses”, ressaltou o instituto.

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Agricultura

Preços da saca de soja sobem no Brasil; confira cotação em Rondonópolis

mercado brasileiro de soja registrou preços firmes nesta terça-feira (16), variando de estáveis a mais altos. A alta do dólar proporcionou suporte às cotações, conforme indicado pela Safras Consultoria. Houve um aumento na movimentação do mercado, porém ainda sem negociações de grandes volumes. Em Rondonópolis (MT), o preço da saca permaneceu em R$ 116,00.

Em Passo Fundo (RS), o preço da saca de 60 quilos permaneceu em R$ 123,00. Na região das Missões, a cotação manteve-se em R$ 122,00 por saca. No Porto de Rio Grande, o preço ficou estável em R$ 129,00.

Em Cascavel, no Paraná, o valor da saca permaneceu em R$ 122,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço também seguiu inalterado em R$ 130,00.

Em Dourados (MS), houve um aumento de R$ 115,00 para R$ 116,00 por saca. Já em Rio Verde (GO), a cotação subiu de R$ 114,00 para R$ 115,00.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a terça-feira com preços mais baixos. A alta do dólar em relação a outras moedas, juntamente com um clima de aversão ao risco nos mercados financeiros globais, reduz ainda mais a competitividade do produto dos Estados Unidos em comparação com o sul-americano, o que impacta negativamente as cotações.

A boa evolução do plantio nos Estados Unidos contribui para um cenário fundamental extremamente desfavorável para a oleaginosa.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de soja. Até 14 de abril, a área plantada estava em 3%. No mesmo período do ano anterior, a semeadura também estava em 3%. A média histórica é de 1%.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com queda de 13,25 centavos de dólar, ou 1,14%, a US$ 11,45 por bushel. A posição para julho teve cotação de US$ 11,60 por bushel, com uma perda de 12,00 centavos ou 1,02%.

Nos subprodutos, a posição para maio do farelo fechou com baixa de US$ 3,20, ou 0,94%, a US$ 335,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 44,91 centavos de dólar, com uma queda de 0,56 centavos ou 1,23%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,65%, sendo negociado a R$ 5,2682 para venda e a R$ 5,2662 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1984 e a máxima de R$ 5,2874.

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Colheita de soja 2023/24 atinge 84% da área no Brasil, diz consultoria

A colheita da safra de soja 2023/24 alcançou 84% da área cultivada no Brasil, até quinta-feira passada (11), em comparação com 78% uma semana antes e 86% no mesmo período do ano passado (safra 2022/23), segundo levantamento da AgRural. Nesta reta final, o ritmo continua puxado pela colheita gaúcha e do Norte/Nordeste, especialmente da Bahia e do Piauí.

Segundo a AgRural, no Rio Grande do Sul, os produtores aceleraram os trabalhos o máximo possível durante a semana, de olho nas chuvas intensas previstas para o estado. Até o momento, as produtividades são muito boas, comentou.

Milho

Uma rodada de chuvas foi registrada na semana passada em pontos críticos do Paraná, sul de São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul, onde a safrinha vem enfrentando dificuldades por causa do calor e da falta de precipitações regulares. “Mas as pancadas, apesar de bem-vindas, não foram tão bem distribuídas. Por isso, o alerta continua ligado, especialmente no oeste do Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul”, destacou a AgRural.

Já em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, as lavouras se desenvolvem muito bem. “Novas chuvas previstas para a segunda quinzena de abril alimentam a expectativa de boa safra nesses Estados, especialmente nas áreas plantadas mais cedo, que já estarão prontas para a colheita na segunda quinzena de maio”, disse a AgRural.

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Preço do boi gordo avança apesar de cautela na demanda interna por carne

Os preços da arroba bovina apresentam avanços no mercado físico, na maioria das praças pecuárias, mesmo em um cenário de cautela no consumo doméstico da carne. A estratégia dos pecuaristas de tentar segurar a oferta de animais tem contribuído para sustentar as cotações do gado.

“As indústrias se esforçam para manter as escalas de abate em nove dias úteis e com isso tem aceitado pagar levemente a mais pelo boi gordo em quase todo o país”, afirmou a consultoria Agrifatto em nota.Em São Paulo a cotação do boi gordo teve valorização na terça-feira (9/4) de 0,4% na comparação diária e ficou cotado a R$ 230,30 por arroba.

O indicador Cepea/B3 atingiu R$ 229 por arroba, aumento de 1,37% no mesmo comparativo.Na B3, entretanto, as variações seguiram caminho oposto ao do mercado físico, com todos os contratos apresentando quedas. O contrato com vencimento para este mês ficou cotado a R$ 231,15 a arroba, com recuo de 0,17%.

Na ponta da demanda, a Agrifatto ressalta que as distribuições no atacado de carne com ossos nos últimos cinco dias se mantiveram entre medianas e baixas.

“Há oferta de boi castrado, boi inteiro, vaca e novilha, porém, não há demanda por nenhum deles devido ao baixo escoamento. Com a fraca demanda por cortes nobres, o preço do dianteiro é um dos poucos que se mantém firme e com viés de alta, precificado a R$ 14,00/kg”, destacou.

Fonte: Globo Rural.

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Exportação de soja de MT tem maior declínio em três anos

Segundo dados recentes da Secex, a exportação de soja de Mato Grosso em março de 2024 atingiu 3,93 milhões de toneladas, marcando uma redução significativa de 24,98% em comparação com o mesmo período do ano anterior.  O relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que esta queda está intimamente ligada ao atraso na comercialização da soja e à perspectiva de quebra na produção do estado. A China, principal comprador, adquiriu 2,46 milhões de toneladas, representando impressionantes 62,68% do total exportado por Mato Grosso.

No que diz respeito ao farelo de soja, as exportações também sofreram uma queda significativa, atingindo 625,26 mil toneladas, uma diminuição de 16,65% em comparação com o ano anterior. Quanto ao óleo de soja, as exportações alcançaram apenas 8,07 mil toneladas, registrando um declínio de 86,63% em relação ao mesmo período de 2023. Este é o menor volume exportado nos últimos treze anos, resultado da baixa demanda no mercado internacional e da maior procura no mercado interno.

O Imea prevê que, devido à redução na produção de soja no estado, a exportação da oleaginosa em grão deve diminuir em 17,98% em 2024 em comparação com o ano anterior. Este cenário coloca desafios adicionais para os produtores e para a economia do estado, que depende significativamente do agronegócio.

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Boi: demanda deve pressionar preços da arroba no país

mercado físico do boi gordo voltou a registrar negociações com preços acima das referências médias nesta segunda-feira (8).

Em vários estados, as escalas de abate estão mais apertadas, o que sugere alta dos preços no curto prazo.

Vale destacar que as pastagens ainda oferecem condições para que os pecuaristas retenham os animais neste momento. Outro aspecto a ser mencionado é que as vendas de carne estiveram abaixo do esperado, levando a um quadro de queda dos preços no atacado, mesmo durante a primeira quinzena do mês, período tipicamente pautado por maior apelo ao consumo. Esse cenário é um limitador de movimentos mais agressivos de alta nos preços das boiadas”, diz o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Preços da arroba do boi

  • São Paulo (SP): R$ 231
  • Goiânia (GO): R$ 217
  • Uberaba (MG): R$ 227
  • Dourados (MS): R$ 224
  • Cuiabá (MT): R$ 209

Atacado

O mercado atacadista abriu a semana apresentando queda em seus preços, um indicativo de que as vendas de final de semana estiveram aquém do projetado inicialmente.

“O cenário para a segunda quinzena do mês será ainda mais complicado em meio ao arrefecimento do consumo”, afirma Iglesias.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 18,00 por quilo. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,90 por quilo, queda de R$ 0,10. A ponta de agulha seguiu no patamar de R$ 13,20 por quilo.