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Mercado pode melhorar, mas arroba segue pressionada em 2024

Em 2024, a oferta de fêmeas ainda seguirá impactando o mercado do boi gordo, mas em menor ímpeto que o assistido em 2023, prevê o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

Na visão de Fabbri, tal conjuntura (menor intensidade nos abates de vacas/novilhas) colaborará para um quadro de preços da arroba menos tensionado como foi em 2023.

“Esperamos que, após dois anos de um mercado pressionado, em 2024 o pecuarista comece a respirar mais aliviado, para, a partir de 2025, termos a perspectiva de braçadas mais longas e melhores resultados”, acredita Fabbri, um dos analistas da Scot que acompanham diariamente o setor pecuário.

Segundo ele, ao longo de 2023, em função do ciclo pecuário de preços (fase de baixa) e da expectativa de aumento no descarte de fêmeas, já esperava-se um ano pressionado negativamente, em termos de preços.

“O que o mercado não esperava era estar diante do pior ano da história recente na pecuária brasileira”, observa Fabbri.

Em novembro/23, o preço médio da arroba do boi gordo paulista recuou 17,9%, em relação ao valor médio de novembro de 2022.

“Em São Paulo, no ápice da ‘depressão’ de preços, a cotação da arroba chegou a R$ 200”, relembra o analista.

Voltando ao esperado para 2024, no primeiro trimestre, o El Niño poderá afetar o vigor das pastagens, que poderá antecipar o descarte de matrizes ou atrasar a oferta de boiadas gordas, observa Fabbri.

“Hoje, o mercado sinaliza para uma diminuição de oferta e preços firmes até março/23”, antecipa.

Do lado da demanda, historicamente, janeiro e fevereiro são meses de consumo mais fraco, seja no mercado interno, ou envolvendo vendas de carne bovina brasileira ao exterior, acrescenta Fabbri.

Relatório do USDA

Por falar em mercado internacional, o relatório de outubro/23 (mais recente) do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontou algumas perspectivas positivas para o mercado brasileiro em 2024.

“Para 2024, a expectativa é de acréscimo para 2,85 milhões de toneladas equivalente carcaça (tec.) embarcadas, apenas 1,7% abaixo do volume observado em 2022 – o maior em nossa história”, relata Fabbri, reproduzindo os dados do USDA.

No mesmo relatório, as projeções apontam para importações chinesas de carne bovina recuando 2,8% em 2024, após aumento, também, de 2,8% em 2023 (esses números referem-se a todos os fornecedores.

Com isso, observa Fabbri, a projeção para o próximo ano é de continuidade do patamar de compras (internacionais de carne bovina brasileira) observado nos últimos anos.

No mercado interno, reforça o analista da Scot, a perspectiva é de um ano de transição em 2024, com a oferta de bezerros refletindo o primeiro ano de abate de fêmeas no atual momento do ciclo pecuário de preços, conjuntura que pode “estimular a retenção de matrizes”.

“Apesar disso, o maior ímpeto de retenção (de fêmeas) deve ficar para 2025, resultado do forte descarte de 2023 e de uma estação de monta pouco estimulada atualmente”, antecipa Fabbri.

Análise Agrifatto

Para o ano que se inicia nesta semana, a Agrifatto espera que a oferta de animais terminados continue elevada e a participação de fêmeas deve seguir acima da média histórica.

Com isso, na visão da consultoria, a maior oferta de carne bovina dificultará “a valorização real (acima da inflação) do boi gordo em 2024”.

“Estimamos que a produção de proteína bovina atinja 8,71 milhões de toneladas, o que representaria alta de 0,44% em relação ao resultado estimado para 2023, o que seria um recorde histórico”, prevê a Agrifatto, que continua:

“Na nossa visão, o Brasil continuará sendo líder nas exportações mundiais de carne bovina em 2024, com a maior consolidação do mercado asiático (expansão de compra de países do sudeste) e menor participação dos EUA no comércio global da proteína (até mesmo importando mais proteína bovina que em 2023)”.

Pela projeção da Agrifatto, os embarques brasileiros de carne bovina pode atingir 2,81 milhões de toneladas equivalente de carcaça (TEC), o que representaria alta de 0,95% em relação a 2023, mas ainda 1,48% abaixo do recorde de 2022.

Por isso, prevê a Agrifatto, os preços do boi gordo devem continuar pressionados. “A flutuação entre os R$ 225/@ e os R$ 250/@ durante o primeiro semestre de 2024 é o nosso cenário base no estado de São Paulo”.

Porém, acrescenta a Agrifatto, dependendo das condições climáticas, “uma recuperação mais expressiva (da arroba) poderá ocorrer a partir do terceiro quadrimestre de 2024”.

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Picanha brasileira é eleita o melhor prato do mundo; veja a lista

picanha brasileira foi eleita o melhor prato do mundo em 2023. A carne, que é conhecida como “a rainha do churrasco”, aparece em primeiro lugar no ranking do guia gastronômico Taste Atlas que elege as 100 melhores comidas do mundo. A lista, feita com base nas avaliações dos usuários da plataforma, foi divulgada na última terça-feira (12).

A carne recebeu 4,8 de cinco estrelas em e ficou à frente do roti canai, pão folhado da Malásia, e phat kaphrao, prato tailandês que combina carne com frutos do mar.

Além da picanha, outros pratos brasileiros aparecem na lista das melhores comidas do mundo. O vatapá ocupa a 16ª posição (nota 4,61), o escondidinho fica com a 58ª colocação (nota 4,52) e, por fim, o tutu de feijão ficou com o 93º lugar (nota 4,49).

De acordo com o Taste Atlas, o ranking foi elaborado a partir de 271.819 avaliações válidas, que define os 100 melhores pratos do mundo entre os 10.927 cadastrados no site. Recentemente, a plataforma divulgou lista que elege o cuscuz paulista como a pior comida brasileira.

Veja aqui: https://www.instagram.com/p/C0zRNKzIjQd/embed/captioned/?cr=1&v=12

Saiba quais são os 10 melhores pratos do mundo:

  1. Picanha (Brasil)
  2. Roti canai (Malásia)
  3. Phat kaphrao (Tailândia)
  4. Pizza napolitana (Itália)
  5. Guotie (China)
  6. Khao soi (Tailândia)
  7. Pão naan com manteiga de alho (Índia)
  8. Tangbao (China)
  9. Shashlik (Rússia)
  10. Phanaeng Curry (Tailândia)
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“Pé no freio” dos frigoríficos nas compras segura alta do boi gordo nas praças brasileiras

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana seguindo a toada dos últimos dias: oferta restrita de animais terminados, com um baixo volume de lotes negociados nas praças brasileiras.

Tal conjuntura, relata a Agrifatto, mantém as escalas em nove dias, na média nacional, e os preços da arroba estabilizados em todas as 17 praças acompanhadas pela consultoria.

Nesta terça-feira (19/12), o preço médio do boi gordo em São Paulo andou de lado em R$ 245/@, informa Agrifatto.

“Pelo segundo dia consecutivo, todas as 17 regiões produtoras monitoradas mantiveram cotações laterais”, ressalta a consultoria.

No mercado futuro (B3), o contrato com vencimento para dezembro de 2023 ficou cotado em R$ 248,60/@ na segunda-feira (18/12), o que representou valorização de 0,36% no comparativo diário.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nas praças paulistas, os estoques estão um pouco mais confortáveis, e as escalas de abate estão preenchidas.

Dessa forma, apurou a Scot, a cotação do boi gordo paulista segue valendo R$ 245/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@ (preços brutos e a prazo).

A arroba do “boi China” está cotada em R$ 250, bruto e a prazo, base SP, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”.

Segundo apurou a S&P Global Commodity Insights, a maior parte das negociações para operação em 2023 já foram concluídas e as indústrias brasileiras já apontam escalas para a primeira semana do ano vindouro.

“Apesar do fraco apetite comprador, a estabilidade dos preços do boi gordo deve permanecer ancorada na oferta enxuta de animais disponíveis para abate”, reforçam os analistas da S&P Global.

Assim como as demais consultorias, a S&P Global observou “notável estabilidade dos preços da arroba do boi gordo nas regiões produtoras”.

No segmento atacadista, as distribuições de carne com ossos em São Paulo nos primeiros dois dias desta semana foram avaliadas de “razoáveis a fracas”, relata a Agrifatto.

“Há perspectiva de uma melhora gradual a partir de quinta-feira (21/12), atingindo o ápice entre sexta-feira e sábado próximo”, prevê a consultoria, que aposta no aumento da demanda pelos cortes bovinos no período natalino.

Porém, continua a Agrifatto, nesta terça-feira, as ofertas de produtos com ossos para as negociações semanais começaram a “dar as caras”.

Contudo, ainda não há demanda, pois os atacadistas estão abastecidos até sexta-feira (22/12) e concentrados no gerenciamento dos seus estoques, acrescenta a consultoria.

“É relevante salientar que vários processadores de carne desossada encerraram as suas atividades em 2023, devido aos elevados estoques e aos preços reduzidos dos cortes, o que resultou no fechamento do leque das opções para os frigoríficos, relatam os analistas da Agrifatto, que continua:

“Não apenas por isso, mas também em decorrência desse cenário (citado acima), produtos com ossos, como vaca, boi inteiro (como consequência do excesso de oferta) e dianteiro (em razão do baixo escoamento) enfrentam dificuldades de comercialização e sinalizam eventuais quedas nos preços”, observa a Agrifatto.

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Arroba do boi gordo: preços seguem firmes no Brasil

mercado físico do boi gordo começou a semana apresentando preços firmes nas principais praças de produção e comercialização do país.

O padrão de negócios se repete, com um certo perfil de acomodação.Para altas ainda mais consistentes na arroba em dezembro, seria necessária uma variável nova.

De qualquer forma, a oferta de animais terminados ainda é restrita, e as pastagens seguem em condição complicada diante das chuvas irregulares no Centro-Norte brasileiro.

“Essa variável é fundamental como ponto de sustentação dos preços”, afirma o analista Fernando Henrique Iglesias, da Consultoria Safras & Mercado.

  • Em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 244.
  • Já em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 242 para a arroba do boi gordo.
  • Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 240.
  • Já em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 232.
  • Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 207.

Boi no atacado

O mercado atacadista segue com preços firmes.

O ambiente de negócios ainda sugere alta dos preços no curto prazo. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 19,70 por quilo.

O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13 por quilo. A ponta de agulha permanece cotada a R$ 13,10 por quilo.

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PIB do agronegócio brasileiro recua 0,94% em 2023

Ao comparar os números do agronegócio de 2023 em relação a 2022, o PIB apresentou um recuo de 0,94%. Os dados são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), referentes ao balanço do setor para este ano e as perspectivas para 2024. Apesar da queda, o PIB conseguiu alcançar o terceiro maior valor da série histórica iniciada em 1996 — atrás apenas de 2021 e 2022 — com R$ 2,6 trilhões. Na opinião do diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, existe uma explicação para esse resultado: o comportamento desfavorável dos preços do agronegócio.

“Poderia ser uma safra das mais caras da história. E estão aí os resultados que comprovam isso quando a gente analisa o custo de produção da soja, do milho primeiro e segundo a safra, mostrando principalmente fertilizantes, que tiveram aumento de 50% a 80% nessas cadeias — e em outras com volumes muito maiores”, avalia.

Ainda segundo o diretor, foi um ano de ‘safra cheia e bolso vazio’. “Na época de comercialização, mesmo os produtores que não travaram tanto boa parte da produção, tivemos quedas na grande parte das cadeias que variou de 20 a 30% não só na agricultura, mas principalmente na pecuária”, aponta.

O economista Aurélio Trancoso acrescenta mais um ingrediente: as elevadas taxas de juros. “A taxa de juros é extremamente maléfica. Ela prejudica, ela mata o empresário, ela mata o trabalhador e ela acaba matando o mercado. O especialista ressalta que os produtos da cesta básica estão com preços elevados nas prateleiras.

“Se está caro, as pessoas começam a diminuir o consumo, compram apenas aquilo que é necessário para a sua casa. E isso aí também faz com que você tenha produtos no mercado, mas você não tenha consumidor”

O levantamento ainda mostra que a tendência é que esse cenário continue com menor rentabilidade em 2024, de acordo com o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi.

“Para 2024, a gente espera resultado do PIB no agronegócio próximo à neutralidade ou queda de até 2% em relação à 2023. O PIB agropecuário deve ficar em 1,5%. Influenciarão na performance menor, questões geopolíticas como as guerras e questões climáticas, com alterações na temperatura média e nos índices de chuvas provocadas pelo fenômeno El Niño”, observa.

A CNA ainda calcula que o ciclo de cortes na taxa básica de juros, iniciado em agosto, levará a taxa Selic a 11,75% ao final do ano, contribuindo para queda no custo de equalização do crédito rural e queda das taxas de juros com recursos livres. A maior produção de alimentos em 2023 ajudará o IPCA a ficar dentro da meta, fechando o período em 4,75%.

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Preço do boi gordo segue com “jeito” de que está prestes a subir com mais intensidade

Nesta terça-feira (5/12), o preço médio da arroba no Estado de São Paulo subiu para R$ 245/@, ante o valor de R$ 242,50, informa a Agrifatto, que acompanha diariamente as cotações em 17 praças brasileiras.

“De todas as regiões monitoradas, São Paulo e Rio Grande do Sul registraram valorização (nas cotações do boi gordo)”, relata a consultoria, acrescentando que, nas demais praças, os preços ficaram estáveis.

No mercado futuro (bolsa B3), depois da onda de valorização dos últimos dias, houve recuo de alguns contratos na segunda-feira (4/11).

O papel com vencimento para dezembro/23 ficou cotado em R$ 249,05/@, com queda de 0,32%, no comparativo semanal.

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nesta terça-feira, movimentos de alta foram registrados nos preços da novilha gorda, que subiram R$ 5/@, para R$ 235/@, no prazo, valor bruto.

A cotação do “boi comum” segue valendo R$ 240/@ no mercado paulista, enquanto a vaca gorda está cotada em R$ 220/@.

O “boi-China” está sendo negociado em R$ 245/@ (bruto, prazo, base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o valor do animal “comum), de acordo com a Scot.

Na avaliação dos analistas da S&P Global Commodity Insights, apesar de escalas encurtadas e oferta enxuta, as cotações dos animais terminados ainda sofrem resistência para evoluções mais significativas no mercado físico.

“Os preços ficaram firmes nesta terça-feira, que foi marcada por negociações pontuais para atender às necessidades de curtíssimo prazo das indústrias”, observa a S&P Global, referindo-se ao comportamento do mercado nas principais praças brasileiras.

Segundo ressalta a consultoria, apesar das escalas de abate não registrarem avanços significativos, os frigoríficos brasileiros permanecem atuando de forma limitada nas compras de boiadas gordas, com o intuito a conter avanços mais expressivos nas cotações da arroba bovina.

No entanto, continua a S&P Global, a especulação altista se mantém, sobretudo em regiões onde a disponibilidade de boiada pronta para abate é menor, notadamente nos Estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Por sua vez, relata a consultoria, nas praças do Mato Grosso, Rondônia e Tocantins, a oferta atual de boiadas terminadas permanece alinhada à demanda das indústrias, que, com isso, atuam apenas para cumprir os compromissos operacionais mais recentes.

Porém, em contrapartida, as cotações do boi gordo no mercado futuro permanecem ancoradas em patamares ao redor de R$ 250/@ para os primeiros meses de 2024, indicando que a oferta enxuta de animais ainda será a razão fundamental para firmeza nos preços no início do próximo ano”, observa a S&P Global.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta terça-feira, 5/12 (Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 229/@ (à vista)
vaca a R$ 209/@ (à vista)

MT-Cáceres:

boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 215/@ (à vista)
vaca a R$ 190/@ (à vista)

GO-Sul:

boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 231/@ (à vista)
vaca a R$ 205/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

RO-Cacoal:

boi a R$ 212/@ (à vista)
vaca a R$ 195/@ (à vista)

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Preço da arroba do boi gordo inicia a semana em alta

mercado físico do boi gordo abriu a semana com negócios acima da referência média.

As escalas de abate ainda estão encurtadas, em um momento de alta demanda.

Essa combinação sugere ajustes a curto prazo.

No entanto, para que isso se concretize, há necessidade de elevação dos preços da carne no atacado, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

De qualquer forma, a oferta de animais terminados permanece restrita.

A condição das pastagens ainda é relevante neste momento, com poucos animais prontos para o abate.

Devido às chuvas esparsas, é provável que os animais prontos para o abate a pasto estejam aptos apenas no final do primeiro trimestre, completou.

Preços do boi

  • Em São Paulo, praticamente não há diferença entre os preços pagos por animais padrão China e animais destinados ao mercado doméstico neste momento. Animais destinados ao mercado doméstico estão sendo negociados por até R$ 250/@ a prazo, e animais padrão China também foram negociados nesse nível de preço.
  • Em Minas Gerais, houve mais um dia de acomodação dos preços no início da semana. No Triângulo Mineiro, há indicação de negócios por até R$ 250/@ a prazo.
  • Em Goiás, os preços estão firmes no início da semana, com indicação de negócios no sudoeste do estado variando entre R$ 230 e R$ 240/@ a prazo.
  • Em Mato Grosso, mais um dia de manutenção do padrão dos negócios, com indicação de negócios a R$ 209/@ a prazo em Araputanga.

Atacado

O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina no início da semana. Dado o pico de consumo no mercado interno, o ambiente de negócios sugere alta das cotações. A entrada do 13º salário ainda gera efeito positivo, assim como outras bonificações inerentes ao período, aumentando a circulação monetária e ampliando o consumo. Além disso, a criação de empregos temporários e as confraternizações de final de ano também geram efeito positivo sobre a demanda.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 19,70 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13 por quilo, enquanto a ponta de agulha permanece cotada a R$ 13,10 por quilo.

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Preço futuro do boi gordo: contratos acumulam ganhos em novembro

O mês de novembro foi de recuperação para o mercado futuro do boi gordo para todos os vencimentos em aberto com maior liquidez (Figura abaixo). O destaque foi o preço esperado do boi gordo, especialmente para os vencimentos entre janeiro e março de 20224, que voltaram a ser cotado próximo de R$250,0 por arroba.

A Figura abaixo apresenta dados do preço esperado do boi gordo (B3) para os vencimentos entre novembro de 2023 e maio de 2024, em Reais por arroba, praticados no último dia útil de outubro e novembro de 2023.

preço futuro do boi gordo
Fonte: Dados da B3 (adaptado por Farmnews)

O preço futuro do boi gordo subiu em novembro para todos os contratos com vencimento entre novembro de 2023 e maio de 2024.

O destaque de valorização, contudo, foi o contrato para vencimento em janeiro de 2024, cotado a R$249,0 por arroba e acumulando alta de 5,0% frente ao valor que encerrou outubro (R$237,2). Apesar da maior alta para o contrato de janeiro, a expectativa de preço mais alta ficou para o vencimento de fevereiro, cotado a R$249,1 por arroba.

O fato é que o preço esperado do boi gordo voltou a se aproximar de R$250,0 por arroba, acompanhando a alta observada no mercado físico no final de novembro, após um período de relativa calmaria nos meses de outubro e a primeira metade de novembro.

O preço do boi gordo voltou a apresentar recuperação no fim de novembro, alcançando o maior patamar desde julho. Pois é, com a proximidade da virada do mês e a expectativa de uma demanda por carne mais aquecida em dezembro, período de festividade, o preço do boi gordo mostra sinais de reação após a relativa calmaria entre outubro e o fim de novembro.

Fonte: FarmNews

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Preço futuro do boi gordo no maior patamar em 4 meses

O preço futuro do boi gordo para dezembro de 2023 subiu pelo quarto dia consecutivo na parcial de novembro (28) e alcançou o maior patamar desde julho (24).

A Figura ilustra a evolução do preço do boi gordo no mercado físico (Cepea) e futuro (B3), contrato para vencimento em dezembro de 2023 (BGIZ23), em Reais por arroba.

preço futuro do boi gordo
Fonte: Dados da B3 e Cepea (adaptado por Farmnews)

O preço futuro do boi gordo para dezembro de 2023 foi cotado a R$247,0 por arroba na parcial de novembro (28), o maior valor desde julho (24).

O fato é que o mercado futuro do boi gordo voltou a se aproximar de R$250,0 por arroba. O valor de R$247,0 por arroba em novembro (28) foi o maior desde julho, quando no dia 24 o preço ficou em R$249,0 por arroba.

A perspectiva segue otimista para o mercado pecuário, especialmente com a proximidade da virada do mês e o aumento da demanda doméstica, que deve aquecer o ritmo de vendas no varejo. E além da expectativa de melhores preços entre os meses de dezembro de 2023 e maio de 2024 (segunda Figura), a referência no mercado físico (Cepea), voltou a subir no fim de novembro, cotado a R$244,7 por arroba.

A Figura abaixo apresenta dados do preço do boi gordo (Cepea) e dos contratos futuros, entre novembro de 2023 e maio de 2024, em Reais por arroba, no dia 28 de novembro.

preço futuro do boi gordo
Fonte: Dados da B3 e Cepea (adaptado por Farmnews)

O preço do boi gordo (Cepea) cotado a R$244,7 por arroba alcançou o maior valor desde julho (28), quando naquela ocasião o preço foi de R$245,1. Na parcial de novembro, a arroba subiu 3,0% já que encerrou outubro a R$237,5.

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Preço da arroba do boi gordo volta a subir no Brasil

mercado físico do boi gordo voltou a registrar negociações acima das referências médias nesta quarta-feira (22).

O ambiente de negócios ainda sugere por alta dos preços no curto prazo, em especial no Centro-Norte brasileiro, região em que a pastagem apresenta condição complicada.

O mais provável é que animais terminados a pasto estejam aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2024, fazendo com que haja dependência da oferta de confinados para atender a demanda de final de ano.

Mercado atacadista

O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina. O viés ainda é de alta dos preços no curto prazo, em linha com o auge do consumo no mercado doméstico. A entrada do décimo terceiro salário, demais bonificações, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano puxam a demanda.

Ressaltando que os cortes de maior valor agregado são os mais demandados nessa época do ano, comentou Iglesias. O quarto traseiro segue cotado a R$ 19,10 por quilo. O quarto dianteiro permaneceu no patamar de R$ 12,90 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 13,00 por quilo.