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Exportação de carne bovina in natura ultrapassa 10 mil toneladas

Como previsto, o último trimestre tem se destacado por resultados positivos nas exportações, conforme aponta a análise da Scot Consultoria.

De acordo com os dados recentemente divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil registrou uma média de 10.142,9 toneladas diárias de carne bovina in natura exportada em outubro, em comparação com as 9.919,1 toneladas no mesmo período de 2022.

Porém, o preço por tonelada experimentou uma queda significativa de 21,1%, passando de US$5.846,6 em outubro de 2022 para US$4.610,3 no mesmo período de 2023.

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Produção de carne de Mato Grosso alimenta sete vezes a população do Estado

Com sua produção de carne bovina, Mato Grosso é capaz de alimentar 20 milhões de pessoas, de acordo com os cálculos do governo estadual. O número corresponde a sete vezes a população local.

Com 34 milhões de cabeças de gado, o rebanho local corresponde a 15% do nacional. O volume de carne bovina produzido em Mato Grosso é o maior do Brasil.

Atualmente, a produção mato-grossense, além de contribuir para o abastecimento brasileiro, fornece alimentos para diversos países.

O mercado externo

As exportações renderam US$ 3 bilhões à economia local em 2022, segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Elas chegaram a 83 destinos mundo afora, de acordo com o Ministério da Agricultura.

No mercado externo, o maior cliente é a China. Os embarques ao mercado chinês somaram quase US$ 2 bilhões no período — ou seja: por volta de 70% das receitas estaduais com exportações do setor.

“A alta da exportação e o rebanho de grande porte presente em Mato Grosso, economicamente atrai geração de empregos, rendas e outras benfeitorias”, disse César Miranda, responsável pela Sedec. “A carne de Mato Grosso possui certificado e faz parte da economia verde.”

Expectativa de crescimento

A Sedec estima que as exportações de carne bovina de Mato Grosso cresceram 220% nos últimos dez anos. Pelas estimas do órgão, os embarques devem ter um aumento médio de 11% a cada ano, podendo chegar a marca de US$ 3,7 bilhões. De acordo com as projeções oficiais, o rebanho local deve atingir 36 milhões de cabeças em 2026.

Carne bovina de Mato Grosso em 2023

De janeiro a julho de 2023, a produção de carne bovina de Mato Grosso fechou em 715 mil toneladas. O número equivale a um crescimento 15% sobre o mesmo intervalo do ano anterior. Além disso, a quantidade local representa 17% da nacional, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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Carne bovina produzida em MT destinada à exportação alimenta 20 milhões de pessoas ao ano

Com 34,4 milhões de cabeças, Mato Grosso é o maior produtor brasileiro de gado e em 2022 embarcou US$ 3 bilhões de carne bovina para outros países, sendo o maior exportador do país em volume. O estado é parte importante do desenvolvimento econômico do país, por meio da agropecuária.

Dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) apontam que 20 milhões de pessoas conseguem ser alimentadas com a carne do estado por ano, o que corresponde a 10% da população do país, sendo sete vezes maior que a população de Mato Grosso. O cálculo feito pelo Centro de Dados Econômicos de Mato Grosso (DataHub MT) da Sedec converte o volume de carne exportada em grãos-equivalentes, o que chega a uma média de 6,8 milhões de toneladas.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destaca o compromisso do Estado com o desenvolvimento da economia e a geração de emprego, tendo a pecuária forte com um dos impulsionadores. A atividade é um exemplo para o país e tem muito a comemorar no Dia Nacional da Pecuária, celebrado no dia 14 de outubro.

“A alta da exportação e o rebanho de grande porte presente em Mato Grosso, economicamente atrai geração de empregos, rendas e outras benfeitorias. A carne de Mato Grosso possui certificado, a qual faz parte da economia verde”, afirma o secretário.

Crescimento 

Além da população brasileira, a carne mato-grossense chega ao Egito, à China, à Turquia, aos Estados Unidos e vários outros países. Mato Grosso ajuda alimentar o mundo. Nos últimos 10 anos, a exportação do estado cresceu em média 220% e, as estimativas apontam que a exportação de carnes deve ter um aumento de 11% a cada ano, podendo chegar a marcar de US$ 3,7 bilhões.

“Os rebanhos também devem crescer 2% ano e até 2026 o estado atingirá a marca de 36 milhões de cabeças de gado. Esses números impactam a vida do mato-grossense, já que o maior rebanho do mundo gera empregos e renda para a população”, comentou o coordenador do DataHub MT, Vinicius Hideki Kitagaki.

Ao todo, Mato Grosso participa da produção de alimentos direta e indiretamente, respondendo por 15% do rebanho nacional.

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Agricultura Pecuária

Agropecuária pode representar 44% das exportações brasileiras

As exportações do agronegócio brasileiro devem atingir US$ 150 bilhões neste ano, estima a consultoria MacroSector em relatório. Se confirmado o valor, as vendas externas dos produtos da agropecuária serão 7,22% maiores que as do ano passado.

Do total, US$ 85,8 bilhões virão da venda de grãos, óleos e cereais; e outros US$ 23,7 bilhões devem ser provenientes da comercialização externa de proteínas e lácteos. A exportação de alimentos, bebidas e fumo deve gerar US$ 36,9 bilhões e a de madeira tende a render US$ 3,6 bilhões.Já as importações do setor da agropecuária tendem a recuar 8,75%, para US$ 14,6 bilhões, projeta a consultoria. O saldo comercial do agronegócio é estimado em US$ 135,3 bilhões positivos, alta de 9,20% contra 2022. Com os embarques previstos, o agronegócio deve representar 44% das exportações do País, segundo a MacroSector.

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Pecuária

Preços do boi gordo sobem no Brasil, impulsionados pela demanda

mercado brasileiro de boi gordo manteve-se estável ao longo da última semana, com uma intensa disputa entre a indústria frigorífica e os pecuaristas, resultando em negociações em níveis mais elevados em estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo, de acordo com a análise de Fernando Iglesias, especialista da Safras & Mercado.

No entanto, Iglesias destaca que as escalas de abate permanecem ajustadas, o que mantém a indústria em constante busca por compras nos estados.

Preços do boi no mercado interno

  • Na cidade de São Paulo, a referência para a arroba do boi a prazo atingiu R$ 240. Aumento de 2,13% em relação aos R$ 235 da semana anterior.
  • Em Dourados (MS), a indicação foi de R$ 235 na modalidade a prazo. Avanço de 4,44% em comparação aos R$ 225 da última semana.
  • Em Cuiabá (MT) viu um aumento de 3,06% na arroba, subindo de R$ 196 para R$ 202 ao longo da semana.
  • Em Uberaba (MG), a indicação foi de R$ 230 por arroba. Aumento de 4,55% em relação ao fechamento da semana anterior, quando estava em R$ 220.
  • Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 225. Aumento de 2,27% em relação aos R$ 220 registrados na última semana.

Preços no mercado atacadista permanecem elevados

Iglesias observa que o mercado atacadista continuou a registrar aumentos de preços durante a semana.

Além disso, o ambiente de negócios aponta para a continuidade desse movimento na primeira quinzena do mês, período marcado por um maior apelo ao consumo.

Ele ressalta que a carne de frango continua sendo a preferência da parcela da população de menor renda.

  • O quarto do dianteiro teve uma cotação de R$ 17,90 por quilo, um aumento de 1,70% em relação aos R$ 17,60 da semana passada.
  • O quarto do dianteiro teve uma cotação de R$ 14,10 por quilo, registrando um aumento de 0,71% em relação aos R$ 14 da semana anterior.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil totalizaram US$ 885,022 milhões em setembro (20 dias úteis), com uma média diária de US$ 44,251 milhões.

O país exportou um total de 195,071 mil toneladas, com uma média diária de 9,753 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 4.536,90.

Comparado a setembro de 2022, houve uma redução de 27,3% no valor médio diário das exportações, um aumento de 0,9% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 24,4% no preço médio.

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Pecuária

Embarques intensos reforçam valorização do boi gordo

Nos últimos meses, as exportações de carne bovina in natura do Brasil têm ganhado impulso, atingindo volumes significativos. Em setembro, o país registrou o embarque de quase 200 mil toneladas desse produto, conforme dados divulgados.

De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse cenário de forte demanda internacional tem contribuído para uma recuperação notável nos preços internos da arroba do boi gordo. Essa tendência já vinha se consolidando ao longo do último mês devido à redução na oferta de animais para abate.

No acumulado de setembro, o Indicador do boi gordo Cepea/B3, referente ao estado de São Paulo, apresentou um impressionante aumento de 18,2%, encerrando o mês com valor de R$ 236,15 por arroba. Isso representa uma reviravolta significativa em relação ao mês anterior, quando o indicador registrou uma queda igualmente expressiva de 18%.

No que diz respeito às exportações, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelam que, em setembro, o Brasil enviou ao exterior 195,07 mil toneladas de carne bovina in natura. Isso representa um aumento de 5,24% em comparação com agosto de 2023. No entanto, em relação a setembro do ano passado, houve uma ligeira queda de 3,9% no volume exportado.

Apesar dessa diminuição em relação ao ano anterior, o desempenho de setembro ainda é notável, sendo o segundo melhor registrado para um mês de setembro, ficando atrás apenas do recorde do ano passado, quando 203,02 mil toneladas foram exportadas.

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Preço do boi gordo sobe mais de 5% em uma semana em MT

O preço do boi gordo em Mato Grosso, Estado que concentra o maior rebanho do país, teve forte alta na última semana, de acordo com o indicador do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A valorização foi de 5,56% em comparação com a semana anterior, com a arroba à vista valendo, em média, R$ 189,56.

Para os técnicos do Imea, o mercado sinaliza a recuperação dos preços. Na indústria local, as escalas de abate diminuíram 14,64% na comparação semanal, por causa da oferta restrita de animais terminados. Ficaram pouco acima de 9 dias. A média nacional apurada por consultorias privadas, aponta períodos de seis a sete dias.

Apesar da recuperação vista nas últimas semanas, de janeiro a setembro deste ano, o valor médio do boi gordo em Mato Grosso foi de R$ 220,54 por arroba, 22,85% inferior ao do mesmo período no ano passado.

Em São Paulo, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) iniciou o mês de outubro próximo da estabilidade. Na segunda-feira (2/10), fechou a R$ 236,05 por arroba, baixa de 0,04% em comparação com a sexta-feira (29/9).

Em boletim, a Scot Consultoria ressalta que as cotações se mantêm firmes nas praças pecuárias paulistas. No boi comum, destinado ao mercado interno, a semana começou com preços relativamente estáveis. Valorização somente para o “boi China”, destinado à exportação, com ofertas em alta de R$ 5 por arroba.

A tendência ainda é de preços sustentados, sinaliza a consultoria Agrifatto em boletim divulgado nesta terça-feira (3/10). A escala média de abates, em nível nacional, é a menor desde 2021 e os negócios em São Paulo se mantiveram nos R$ 233 por arroba.

Na B3, os contratos com vencimentos até janeiro de 2024 se mantêm acima dos R$ 240 por arroba.

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Boi gordo: setembro é marcado por recuperação de preços no Brasil

mercado brasileiro de boi gordo terminou setembro com um cenário de melhora nos preços em boa parte das praças de comercialização.

De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, essa recuperação levou em conta um cenário de oferta mais restrito, o que dificultou a composição de escalas de abate mais alongadas por parte dos frigoríficos.

O mercado costuma ser pautado por uma boa demanda na ponta compradora ao longo do último trimestre do ano. Resta saber como o mercado vai reagir nesse período.

Preços também reagem no mercado atacadista

Iglesias ressalta que o mercado atacadista registrou um bom movimento de recuperação nos preços ao longo de setembro, puxado pelo quadro de oferta mais enxuta no cenário doméstico.

O quarto do traseiro seguiu precificado a R$ 17,60 por quilo, avanço de 13,55% frente aos R$ 15,50 por quilo do final de agosto.

Cotaram o quarto do dianteiro a R$ 14 por quilo, registrando um aumento de 14,75% em relação aos R$ 12,20 por quilo praticados no fechamento do mês passado.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 718,946 milhões em setembro (15 dias úteis), com média diária de US$ 47,929 milhões.

A quantidade total exportada pelo país chegou a 158,835 mil toneladas, com média diária de 10,589 mil toneladas.

O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.526,40.

Em relação a setembro de 2022, houve queda de 75,4% no valor médio diário da exportação, alta de 9,5% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 24,6% no preço médio.

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Ciclo de preços da arroba do boi muda de baixa para alta

Após uma longa temporada de baixas sucessivas, a arroba do boi gordo para abate teve variações positivas na primeira quinzena de setembro. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) acumula alta de 14,26% neste mês até a quarta-feira (27/9), quando a arroba em São Paulo foi cotada, em média, a R$ 228. A crescente demanda de carne para as festas de fim de ano e um recuo da oferta de animais, devido a melhora das pastagens, são apontados como fatores que podem estar por trás da reversão de tendência de preços.

Apesar da reação parcial do valor da arroba em setembro, no acumulado de 2023 (de dezembro/22 a parcial de setembro/23), o Indicador CEPEA/B3 do boi gordo, estado de São Paulo, registra uma forte queda de preços, de 26,3%. “O Brasil continua exportando muito, mas mais da metade da exportação de carne é pra China. E o preço pago atualmente pela China caiu cerca de 25% no ano. Além disso, o bom preço do bezerro nos anos anteriores animou os criadores que aumentaram a oferta de animais. Tudo isso contribuiu para a desvalorização da arroba do boi nos últimos meses”, explica o coordenador estadual de Bovinocultura da Emater-MG, Nauto Martins.

Vacas magras

Em Minas Gerais, de janeiro a agosto, foram exportadas 264 mil toneladas de carne, gerando US$ 870 milhões, números que correspondem às baixas de 25% no valor e 6,5% no volume exportado, no comparativo com o mesmo período de 2022. As carnes bovinas lideram o comércio exterior no período, registrando US$ 601 milhões e 129 mil toneladas, seguidas pelas suínas, com US$ 31 milhões e 14 mil toneladas. A carne suína teve o melhor desempenho no intervalo, com avanço de 43%, e a novidade de o Uruguai ter ultrapassado Hong Kong como o maior parceiro comercial na compra do produto.

Mas para o coordenador da Emater-MG, a curva de baixa da carne bovina mostrou uma inversão em setembro. “Acredito que a curva começa a subir novamente. O consumidor vem aproveitando a queda de preços da carne para consumir mais e temos as festas de fim ano, que normalmente geram um aumento do consumo no último trimestre do ano. Hoje a arroba do boi está em torno de R$220, mas os analistas de mercado projetam um valor de R$230 a R$240 em maio de 2024”, argumenta Nauto. Já na B3, os vencimentos de contratos de 2023 operam valendo de R$ 240 e R$ 242 a arroba. Atualmente, em Minas Gerais, o preço da arroba tem oscilado entre R$197 e R$207, segundo a Scot Consultoria.

Otimismo

Além das comemorações de fim de ano, a criação de empregos temporários e o recebimento do 13º salário ajudam a impulsionar o consumo no país. A redução nas escalas de abate já é observada em muitos frigoríficos devido à demanda crescente no final do ano. Também contribui para a sustentação de preços e uma possível alta é à diminuição na oferta de boiada desde agosto, devido às chuvas que melhoram as pastagens, ajudando o produtor a segurar os animais por mais tempo no pasto.

Outro dado positivo para o produtor é que o poder de compra do pecuarista melhorou devido à queda nos preços de insumos como o milho. Em Minas Gerais, segundo dados do Departamento Técnico da Emater-MG, a saca de 60 kg de milho passou de R$ 86 em dezembro de 2022 para cerca de R$ 53 reais atualmente. “O custo de produção ficou num patamar mais baixo, devido à queda de grãos como o milho e a soja. Os pecuaristas também puderam adquirir bezerros para a recria por valores bem mais baixos que em anos anteriores. No entanto, a queda da receita da atividade foi bem maior que a diminuição do custo”, salienta Nauto.

Minas Gerais detém o 4º maior rebanho de bovinos do Brasil, com 22,9 milhões de cabeças e exporta para 59 diferentes mercados. De acordo com 14ª edição do Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio de Minas Gerais, elaborada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e lançada recentemente, aexpectativa é de que as exportações continuem aquecidas, nos próximos anos, tendo em vista o cenário da retirada da vacina contra a febre aftosa, que deixará de ser exigida, impactando positivamente a cadeia produtiva.

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Cotação do boi gordo em Mato Grosso começa se recuperar

A arroba do boi gordo valorizou 4,09% na última semana, resultado da menor oferta de bovinos durante a entressafra, e foi cotada na média de R$ 179,42/@. A informação foi divulgada, ontem à tarde, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), no boletim semanal da pecuária.

Seguindo a tendência do boi gordo, a cotação da vaca gorda aumentou em 2,53% no comparativo semanal, com preço médio de R$ 161,60/@.

Ainda de acordo com o IMEA, o melhor escoamento da proteína no mercado interno, em conjunto com a redução na oferta de gado terminado, reduziu a escala de abate em 15,37% no último comparativo semanal.