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Preço do boi gordo sobe em algumas regiões; confira cotações

mercado físico do boi gordo teve negócios realizados acima das referências médias nesta terça-feira (2).

Conforme o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, este movimento segue alinhado à estratégia do pecuarista, que ainda conta com boas condições de pasto, permitindo cadenciar o ritmo dos negócios.

As indústrias realizam algumas negociações em patamares mais altos de preço. No entanto, ainda buscam alguma resistência em meio às escalas de abate, relativamente confortáveis, posicionadas entre 8 e 9 dias úteis em média. De qualquer forma, com a melhora dos preços da carne no atacado haverá espaço para alta dos preços da arroba do boi gordo”, diz Iglesias.

Preços da arroba do boi

  • São Paulo (Capital): R$ 228
  • Goiânia (GO): R$ 218
  • Uberaba (MG): R$ 225
  • Dourados (MS): R$ 220
  • Cuiabá: R$ 207

Atacado

O mercado atacadista voltou a apresentar alta para os preços da carne bovina. Conforme Iglesias, as boas vendas de carne no atacado às vésperas do feriado de Páscoa foram importantes para dar o impulso inicial deste movimento.

“A entrada dos salários na economia é outro elemento relevante a ser considerado, motivando a reposição entre atacado e varejo, aumentando a propensão a reajustes”, afirma Iglesias.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,75 por quilo, alta de R$ 0,25. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,40 por quilo, alta de R$ 0,10. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,20 por quilo, alta de R$ 0,05.

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Veja como fica a arroba do boi gordo depois do Carnaval

A última semana terminou com o mercado físico ainda sentindo a pressão baixista imposta pelos frigoríficos e as cotações recuaram em alguns estados do país. Em Goiás houve recuo diário de 1,1%, encerrando a sexta-feira com a arroba do boi gordo cotada a R$ 222,80. A B3 foi no sentindo contrário ao mercado físico, e todos os contratos tiveram ajustes positivos no comparativo diário, com o vencimento para fev/24 ficando precificado a R$239,90/@, com variação de 0,13%.

Para as escalas de abate apesar da indústria resistir em ofertar mais pela arroba, já há sinais de uma melhora no escoamento e logo a necessidade de suprir a demanda pode fazer com que ofertem mais pelo bovino terminado. As programações dos frigoríficos recuaram 1 dia útil na média nacional em relação a semana passada e se estabeleceram em 8 dias úteis.

O mercado físico do boi gordo registrou preços acomodados ao longo da semana. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios aponta para encurtamento das escalas de abate em várias regiões do país, o que pode levar ao maior apetite de compra na retomada das negociações após o feriado de carnaval.

Para Iglesias, os preços da carne já sinalizaram para recuperação no decorrer desta semana, com espaço para continuidade deste movimento no curto prazo. “Vale destacar que o pecuarista ainda se depara com boa capacidade para retenção neste momento, cadenciando o ritmo das negociações”, pontua.

Os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim na última sexta-feira o dia 8 de fevereiro:

  • São Paulo (Capital): R$ 239,00
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 240,00
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 231,00
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 211

Boi no atacado

O mercado atacadista apresentou preços fimes para a carne bovina ao longo da semana. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no decorrer da primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo.

A entrada dos salários na economia foi o grande motivador deste movimento, que influenciou positivamente no comportamento de preços de todas as carnes.

De acordo com Iglesias, o quarto traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo. Enquanto o quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,00 por quilo. Ponta de agulha, por sua vez, seguiu cotada a R$ 13,00 por quilo.

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Preço do boi gordo continua estável e esperança de alta fica para fevereiro

Na semana atual, as vendas consistentes de carne bovina no mercado doméstico sinalizam um provável crescimento do consumo nos dez primeiros dias de fevereiro devido ao pagamento dos salários e outros benefícios sociais relativos ao mês anterior, relata a Agrifatto.

“Independentemente da forte pressão de baixa sobre a arroba, a expectativa é de que os preços do animal terminado possam permanecer estáveis ao longo da primeira quinzena do próximo mês”, afirma a consultoria.

Nesta terça-feira (30/1), a cotação média do boi gordo em São Paulo continuou em R$ 240/@, de acordo com dados da Agrifatto.

“Todas as 17 praças acompanhadas mantiveram preços estáveis”, ressalta a consultoria.

Na B3, porém, os contratos futuros experimentaram uma reversão de direção, iniciando um movimento de valorização no primeiro dia desta semana.

Na segunda-feira (29/1), o contrato com vencimento para janeiro de 2024 encerrou valendo R$ 247/@, com ligeiro aumento de 0,20% em relação ao dia anterior.

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, os preços dos animais terminados ficaram estáveis nesta terça-feira.

Com isso, o boi gordo “comum” segue negociado em R$ 240/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 215/@ e R$ 230/@ (preços brutos e a prazo).

Por sua vez, o “boi-China” está apregoado em R$ 245/@ no mercado de São Paulo (prazo, valor bruto) – um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot.

Na região Norte do Mato Grosso, porém, de acordo com a Scot, as cotações dos bois destinados ao mercado interno e à exportação caíram R$ 5/@ nesta terça-feira. Para as demais categorias, houve estabilidade nos preços.

Com isso, o boi destinado ao mercado doméstico está sendo negociado em R$ 210/@ nas praças do Norte do MT, a vaca vale R$ 195/@ e a novilha segue vendida por R$ 202/@, informa a Scot (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está apregoado em R$ 220/@.

Mercado Pecuário | Pecuarista poderá resistir à pressão baixista com a volta das chuvas e a recuperação dos pastos?

Segundo a S&P Global Commodity Insight, na região Norte e Nordeste do País, diante das escalas de abate que adentram a segunda quinzena de fevereiro, as indústrias locais se retiram do ambiente de negócios, refletindo em recuos nos preços negociados em praças do Tocantis, Pará e Maranhão.

Além disso, perspectivas de altas temperaturas nos Estados do Centro-Oeste podem prejudicar as condições de pastagem, fomentando um atraso na entrada de animais ao mercado, diz a S&P Global.

“As chuvas aquém do esperado desde o mês passado preocupam os pecuaristas”, destacam os analistas.

Na região Sudeste, especificamente em São Paulo e Minas Gerais,  o mercado do boi gordo mantém firme, especialmente os negócios envolvendo lotes de maior qualidade (com padrão-exportação), acrescenta a Agrifatto.