Nesta terça-feira (5/12), o preço médio da arroba no Estado de São Paulo subiu para R$ 245/@, ante o valor de R$ 242,50, informa a Agrifatto, que acompanha diariamente as cotações em 17 praças brasileiras.
“De todas as regiões monitoradas, São Paulo e Rio Grande do Sul registraram valorização (nas cotações do boi gordo)”, relata a consultoria, acrescentando que, nas demais praças, os preços ficaram estáveis.
No mercado futuro (bolsa B3), depois da onda de valorização dos últimos dias, houve recuo de alguns contratos na segunda-feira (4/11).
O papel com vencimento para dezembro/23 ficou cotado em R$ 249,05/@, com queda de 0,32%, no comparativo semanal.
Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nesta terça-feira, movimentos de alta foram registrados nos preços da novilha gorda, que subiram R$ 5/@, para R$ 235/@, no prazo, valor bruto.
A cotação do “boi comum” segue valendo R$ 240/@ no mercado paulista, enquanto a vaca gorda está cotada em R$ 220/@.
O “boi-China” está sendo negociado em R$ 245/@ (bruto, prazo, base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o valor do animal “comum), de acordo com a Scot.
Na avaliação dos analistas da S&P Global Commodity Insights, apesar de escalas encurtadas e oferta enxuta, as cotações dos animais terminados ainda sofrem resistência para evoluções mais significativas no mercado físico.
“Os preços ficaram firmes nesta terça-feira, que foi marcada por negociações pontuais para atender às necessidades de curtíssimo prazo das indústrias”, observa a S&P Global, referindo-se ao comportamento do mercado nas principais praças brasileiras.
Segundo ressalta a consultoria, apesar das escalas de abate não registrarem avanços significativos, os frigoríficos brasileiros permanecem atuando de forma limitada nas compras de boiadas gordas, com o intuito a conter avanços mais expressivos nas cotações da arroba bovina.
No entanto, continua a S&P Global, a especulação altista se mantém, sobretudo em regiões onde a disponibilidade de boiada pronta para abate é menor, notadamente nos Estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Por sua vez, relata a consultoria, nas praças do Mato Grosso, Rondônia e Tocantins, a oferta atual de boiadas terminadas permanece alinhada à demanda das indústrias, que, com isso, atuam apenas para cumprir os compromissos operacionais mais recentes.
“Porém, em contrapartida, as cotações do boi gordo no mercado futuro permanecem ancoradas em patamares ao redor de R$ 250/@ para os primeiros meses de 2024, indicando que a oferta enxuta de animais ainda será a razão fundamental para firmeza nos preços no início do próximo ano”, observa a S&P Global.
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta terça-feira, 5/12 (Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 229/@ (à vista)
vaca a R$ 209/@ (à vista)
MT-Cáceres:
boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 215/@ (à vista)
vaca a R$ 190/@ (à vista)
GO-Sul:
boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 231/@ (à vista)
vaca a R$ 205/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 212/@ (à vista)
vaca a R$ 195/@ (à vista)